O cenário digital está em constante evolução, e a coleta e análise de dados tornaram-se cruciais para o sucesso das empresas. Nesse contexto, o Google Analytics 4 (GA4) desponta como a plataforma de análise de dados do futuro. Com o prazo final se aproximando, especialistas do setor alertam sobre a importância de agir rapidamente para aproveitar ao máximo os benefícios dessa transição e realizá-la com tranquilidade.
Contudo, a transição para o GA4 não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para empresas que desejam continuar usando os serviços de Analytics do Google. E é muito importante migrar para o GA4 o quanto antes, visto que o prazo final é primeiro de julho, depois dessa data, o Universal Analytics será totalmente desativado. Além disso, é necessário exportar todos os dados dessa versão antiga até, no máximo, janeiro de 2024, pois a partir desse momento não será mais possível acessá-los e você perderá todos.
Uma transição mal preparada pode acarretar em problemas, como a perda de dados e a dificuldade em coletar e mensurar dados na nova propriedade. Isso pode complicar a estratégia da empresa no futuro. Aproveitar ao máximo a plataforma e seus novos recursos depende de uma transição adequada e da adaptação à nova interface.
De acordo com Otávio Procópio, Sócio e Head of Digital da Macfor, agência full service de publicidade digital, “a migração para o GA4 é um passo estratégico essencial para empresas que desejam obter insights precisos e acionáveis em um ambiente cada vez mais digital. Com recursos aprimorados e capacidades avançadas de análise, a ferramenta oferece uma visão mais abrangente do comportamento dos usuários e permite uma compreensão mais profunda das interações em diferentes canais.”
Impulsionado pela tecnologia de aprendizado de máquina, o GA4 fornece insights mais relevantes e precisos para orientar as estratégias de marketing. Com relatórios em tempo real e baseados em modelagens comportamentais, as empresas podem obter uma visão completa do comportamento dos usuários no momento em que ocorre, preservando a privacidade dos dados. Além disso, a nova experiência da página principal, personalizada para cada cliente, destaca as principais tendências de resultados, comportamentos em tempo real e os relatórios mais visualizados.
Otavio enfatiza a importância desse processo, afirmando: “O prazo para a mudança é primeiro de julho, está se aproximando rapidamente e é essencial que as empresas ajam agora. Além de garantir a continuidade da análise de dados, a transição permite que elas estejam preparadas para as demandas do mercado digital em constante mudança. É uma oportunidade de se destacar da concorrência e tomar decisões estratégicas embasadas em dados confiáveis.”
Para ajudar as empresas a se prepararem para essa mudança fundamental, o especialista compartilha algumas orientações:
- Avalie a situação atual: análise a configuração atual do seu Google Analytics e identifique possíveis obstáculos para a transição;
- Planeje a mudança: elabore um plano detalhado, incluindo etapas específicas, prazos e recursos necessários para realizá-lo com sucesso;
- Realize testes: antes de efetuar a mudança completa, faça testes em uma propriedade de teste para garantir que tudo esteja funcionando corretamente;
- Preserve seus dados históricos: o GA4 é uma nova propriedade e não herda os dados do Universal Analytics. Para garantir a preservação desses dados, é necessário utilizar uma solução de backup para um data warehouse, como o Google BigQuery.
É importante ressaltar que o GA4 (versão gratuita) armazena dados por até 14 meses, e o vínculo com o BigQuery não é retroativo. Portanto, é essencial criar essa conexão para iniciar o backup e evitar a perda de dados anteriores.
A versão UA marcou uma geração, mas agora é preciso pensar no futuro, evitar perdas e se preparar para uma nova era de dados. Otávio Procópio conclui reforçando a urgência dessa transição: “Não subestime a importância desse processo. O GA4 é o futuro da análise de dados e sua implementação agora garantirá uma vantagem competitiva no ambiente digital em constante evolução.”