A vereadora Luiza Ribeiro (PT) expressou grande preocupação diante do acordo firmado em 28 de agosto entre o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), que tem como consequência a extinção da ação na qual foi proferida decisão que proibia desmatamento de áreas no Parque dos Poderes.
O acordo celebrado ainda não foi homologado pelo Juiz, mas já provoca inquietações sobre o possível aceleramento do desmatamento de áreas nativas remanescentes, principalmente no emblemático Parque dos Poderes. A vereadora ressalta que este acordo somente reforça a urgência da aprovação do projeto de tombamento do complexo, como medida fundamental para a preservação deste patrimônio natural e cultural.
“O acordo celebrado não atinge o Parque Estadual do Prosa e o Parque das Nações Indígenas que também são objetos do projeto de lei de minha autoria que está em tramitação na Câmara dos Vereadores, mas atinge áreas que estavam preservadas dentro do Parque dos Poderes, autorizando novas construções com a extração de matas nativas, resultando em reais prejuízos ambientais, como a redução da fauna local, possibilidade de prejuízos às nascentes, elevação da temperatura no local, entre outros. Portanto, esse acordo não é visto como uma forma de pacificar a questão já tão polêmica e tormentosa referente ao desmatamento do Parque dos Poderes, ao contrário, parece como afronta a todo esforço mundial pela conservação ambiental e para frear os efeitos da crise climática”, diz a vereadora Luiza Ribeiro.
A iniciativa do projeto de tombamento do Parque dos Poderes, Parque Estadual do Prosa e Parque das Nações Indígenas, visa à proteção e a conservação dessas áreas preciosas, garantindo a sua integridade para as gerações futuras. A vereadora Luiza Ribeiro reforça seu compromisso em trabalhar incansavelmente para que o projeto de tombamento seja efetivado, assegurando que o legado ambiental e histórico do Complexo Parque dos Poderes seja preservado para sempre.
Hoje (30), a vereadora Luiza Ribeiro participa de reunião com ambientalistas, juristas e pesquisadores para traçar estratégias que possam juridicamente evitar que esse acordo seja judicialmente homologado.