O bullying tem sido um dos maiores problemas enfrentados no ambiente escolar e a principal forma de violência praticada nesse espaço. As ações decorrentes desse ato podem levar à alta incidência de violência nas escolas, podendo resultar em desafios para a saúde mental, como fobia, isolamento social, depressão e ansiedade.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio por ano, caracterizando a segunda maior causa de mortes entre jovens na faixa etária de 15 a 29 anos, e o bullying pode estar relacionado a essa estatística.
Um estudo realizado pela UNICEF revelou que mais de 150 milhões de adolescentes entre 13 e 15 anos de diferentes países já tiveram alguma experiência de violência dentro ou ao redor da escola envolvendo seus pares. Só no Brasil, 14,8% dos estudantes com idades semelhantes já mencionaram faltar à aula por não se sentir protegidos dentro e fora do ambiente escolar, e outros 7,4% foram vítimas de bullying. Dessa forma, a escola precisa ser vista como um lugar de acolhimento e de escuta para que possa ser um alicerce contra a luta de comportamentos prejudiciais adquiridos por esse problema social.
Nesse contexto, as idealizadoras da SOS Educação, Taís e Roberta Bento, vão debater o tema Bullying nas escolas: como ajudar seus filhos nessa situação? no podcast PodEducar, iniciativa realizada em parceria com a Rede Pitágoras. Fabiana Pereira de Santana, assessora pedagógica do programa socioemocional Líder em Mim, é a convidada da conversa neste terceiro episódio, que será lançado na quarta-feira, dia 27. O assunto também traz à tona uma reflexão necessária durante a campanha do Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio.
O podcast PodEducar tem como objetivo apoiar pais e educadores, abordando temas sobre educação de crianças e adolescentes, que são relevantes para pais, família e escola, melhorando ainda mais a relação entre essas entidades tão importantes na formação de cada indivíduo.
Todos os meses, um novo episódio está sendo lançado no intuito de promover conversas sobre questões familiares que, costumeiramente, ficam para fora da sala de aula, seja no momento da tarefa de casa, no bate-papo de domingo ou até mesmo no carro, quando o estudante faz alguma pergunta despretensiosa e que requer cautela dos pais para responder de maneira adequada.