No ano em que são celebrados os 150 anos da imigração italiana no Brasil, um dos mais interessantes projetos de cooperação sindical construído em São Paulo completa 25 anos: a associação “Ponte Brasilitalia”.
Evento celebra 25 anos da Ponte Brasilitalia (Foto: Ansa)
Por ocasião desse marco, o secretário-geral da União Italiana dos Trabalhadores Aposentados (UIL Pensionati), Carmelo Barbagallo, também ex-secretário da UIL, visitou as estruturas que abrigam a associação.
“Após 25 anos, estamos aqui para relançar esse importante projeto criado em benefício das comunidades que necessitam de apoio. Vamos analisar quaisquer problemas estruturais e, se houver intervenções a fazer, iremos fazê-las porque temos de relançar essa iniciativa em grande escala”, declarou Barbagallo.
A revitalização da Ponte Brasilitalia não é o único objetivo do sindicalista no Brasil, onde ele anunciou seu compromisso com o crescimento do sindicato de aposentados mundial.
“Já melhoramos o sindicato europeu, liderado por Agostino Siciliano, e agora, também com a ajuda dos brasileiros, devemos lançar um sindicato mundial de aposentados, porque nos próximos anos seremos cada vez mais e teremos de lidar com isso”, disse.
“O projeto Ponte Brasilitalia nasceu quase por acaso no final da década de 1990, da vontade da UIL Pensionati de viabilizar o vínculo com os trabalhadores e aposentados brasileiros por meio da cooperação”, afirmou o deputado italiano Fábio Porta em entrevista à revista Comunità Italiana.
Foto: Ansa
“Através de alguns voluntários italianos já presentes no Brasil e graças à colaboração com o sindicato dos trabalhadores do comércio de São Paulo, identificamos o trabalho de Maria Crepaldi, uma religiosa ítalo-brasileira que atua na zona oeste da metrópole brasileira ao lado de famílias pobres e necessitadas, o ponto de partida do que depois de alguns meses se tornou a associação Ponte Brasilitalia”, acrescentou Porta.
Depois de alguns anos, foi inaugurado o espaço dos sonhos, uma estrutura polivalente onde mais de 200 crianças e suas famílias podiam realizar atividades educativas, culturais e profissionais.
