A essência do acolhimento

A foto representa uma família. Eu gosto de falar em família porque Deus é família, é união e nunca separação. A família é a primeira sociedade que convivemos e que levamos por toda vida. Sendo assim, é a base para a formação de qualquer indivíduo. É no convívio familiar que aprendemos, um com o outro, a respeitar, partilhar, ter compromisso, disciplina e a administrar conflitos.

Andreia Vilalva – Foto: Divulgação

A família é pilar de sustentação para todos, afinal é nela que aprendemos a conviver e interagir com o mundo em que nos cerca. Uma família cercada de amor, paciência, respeito e cumplicidade educa e forma indivíduos seguros e aptos para o convívio social.

As lembranças são porções de alegria, que são levadas sempre na recordação e coração. Momentos simples, seja de conversas ao redor da mesa, certamente proporcionam vínculos de confiança entre pais e filhos e fortalece os laços familiares. São essas lembranças que permitirão que a pessoa seja segura, alegre, agradecida. Observe os pequenos e fundamentais detalhes para se ter uma vida plena de contemplações e gratidão.

Todavia o papel da família vai além de ensinar o que é certo e errado, é formar indivíduos afetuosos, conscientes, tolerantes, pacientes, respeitosos, autoconfiantes e felizes e isso encontrei em duas famílias que represento por dois nomes: Edna Curado e Andreia Vilalva. E o que estou dizendo, é tão real que somos mais que amigas. Lembro as palavras de Andreia quando se referia aos seus pais numa ocasião do aniversário deles: “Primeiramente quero agradecer a Deus pela vida dos meus pais …Que privilégio nós filhos em tê-los conosco. Meus pais são exemplos de força e determinação, meus pais são meu porto seguro, meu alicerce. Sou grata a Deus por ter me dado eles pra serem meus pais”.

Família Vilalva – Foto: Divulgação

A família, enquanto contexto afetivo, é transmissora de competências de índole social que garantem a convivência relacional de um modo integrado e equilibrado. Por isso concordo quando dizem que somos seres feitos de emoção…e o que não é sentido não faz sentido. É precioso saber sentir esse sorriso que anima e invade o coração. Não há mau humor que não possa ser iluminado com um punhado de sorriso e uma porção de brilho nos olhos. Sei que tenho barreiras e muros que construí pra mim, mas que os mesmos não são intransponíveis ou impenetráveis.

Nessa caminhada aprendi que mãos podem ser minha parte favorita de alguém. E, eu recebi das mãos de Andreia, Edna (e seus familiares) o apoio necessário em momentos cruciais, em dias que fiquei sem chão. E agora Andreia, na ocasião em que seu pai (Eurico) termina o ciclo da vida, chegou minha vez de apoiar com firmeza em suas mãos, ato que faço publicamente nesta crônica.

Aproveito para agradecer ao Junior, que me mostra todos os dias, que carinho começa no olhar e que dá pra esquecer o mundo inteiro quando eu olho pro seu. Aprendi com ele a respirar o ar alheio ao perder meu fôlego. Aprendi o que é sentir falta de um perfume e de uma voz que me desmonta e desarma. Essa chance de entender a vida como ela é, com suas alegrias e tristezas, a valorizar as coisas simples e encontrar nelas a riqueza que se precisa para ser feliz.  Esse é meu recado. Abracem seus pais, cuidem enquanto podem, esforcem para vê-los se estiverem longe. Nunca bloqueie ninguém, nunca despreze o sentimento de ninguém. E terão a certeza que Deus existe. E a gratidão, é o sentimento que mais nos aproxima do Criador.

*Co-autora do livro Poesia Delas para elas e Miscelâneas do amor.

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