O Brasil é uma grande “reserva de oportunidades” e o país que mais cresce nos setores de esporte, bem-estar e saúde (dados da McKinsey), “um mercado estimado em US$ 1,5 trilhão em nível global em 2021”, afirmou o presidente da Câmara de Comércio Italiana de São Paulo, Graziano Messana.
A declaração foi dada durante o evento “Italy meets Brazil”, que teve a participação de CDP, Confindustria, Simest e da Embaixada do Brasil na Itália, entre outros.
“Em 2023, a América Latina cresceu 22% no setor, contra 11% da Ásia, 8% da Europa e 2% dos Estados Unidos”, indicou o presidente da Italcam.
O Brasil é o principal responsável por essa expansão, com “8 mil clubes esportivos e cerca de 35 mil academias, dado inferior apenas aos Estados Unidos (40 mil), com opções para todos”, disse Messana.
Atividades como crossfit e padel ganham terreno, sobretudo nas grandes cidades, com estruturas patrocinadas até por bancos. E também cresce o mercado brasileiro de “saúde digital”, que, segundo estimativas, pode atingir um faturamento de 3,16 bilhões de euros até o fim de 2024.
Nos últimos anos, a população vegetariana do país sul-americano dobrou, chegando a 29 milhões, e dados da Nielsen apontam que 42% dos consumidores brasileiros estão mudando os próprios hábitos de consumo para reduzir o impacto no meio ambiente, outro nicho de amplo interesse para empresas italianas.
Após a Technogym, a marca histórica Panatta também está desembarcando no Brasil para sondar o mercado no evento BTFF 2024, que o Italian Exhibition Group, com sede em Rimini e cotado na Bolsa de Milão, organiza em São Paulo em novembro.