O papa Francisco fez uma ligação ao arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), monsenhor Jaime Spengler, para expressar sua solidariedade pelos desastres causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
“Expresso a minha solidariedade a todos aqueles que sofrem esta catástrofe.
Estou perto de vós e rezo por vós”, disse o líder da Igreja Católica.
Apesar disso, a quantidade de mortos em função das chuvas que atingem o estado gaúcho subiu para 143, de acordo com o balanço da Defesa Civil divulgado neste domingo (12).
O relatório ainda apontou que há 806 feridos e 125 pessoas seguem desaparecidas. Além disso, 1,1 milhão de indivíduos foram afetados pelas enchentes, enquanto 537,3 mil estão desalojados e 81,1 mil foram encaminhados para abrigos.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden) alertou para o alto risco de deslizamentos em várias regiões do estado. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), por sua vez, indiciou há riscos de chuvas intensas no Rio Grande do Sul.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lamentou as mortes e a “devastação” provocadas pelas cheias. Em uma nota, a Casa Branca confirmou que o país está em contato direto com as autoridades brasileiras para prestar ajuda.
“Jill e eu estamos profundamente tristes pelas vidas perdidas e pela devastação causada pelas enchentes no Brasil. Nossos pensamentos e orações estão com as pessoas impactadas por essa tragédia e com os socorristas que trabalham no resgate. Minha gestão está em contato com nossos parceiros brasileiros, e os EUA trabalham para fornecer a ajuda necessária. Os EUA estão com o Brasil neste difícil momento”, escreveu o democrata.