O novo Hyundai Creta está prestes a ser lançado. O modelo com visual atualizado foi visto rodando em São Paulo sem qualquer camuflagem neste domingo. O modelo provavelmente estava gravando os comerciais que serão veiculado nas próximas semanas. O flagra também confirma que o SUV terá grade iluminada. Essa possivelmente é a versão topo de linha.
A teoria é reforçada porque a unidade vista trazia a inscrição 1.6 TGDI na tampa traseira, confirmando que o SUV compacto vai estrear um novo motor, em substituição ao 2.0 aspirado. Esse propulsor é da família Smartstream, uma evolução em relação ao Gamma II usado pelo “primo” Tucson oferecido no Brasil. É o mesmo motor usado no Kia Sportage vendido no Brasil.
Presente em outros Hyundai no exterior, mas não no Creta indiano (empurrado por um 1.5 turbinado), o 1.6 turbo do novo Creta nacional deve ser produzido no país. Em outros modelos, chega a 180 cv com gasolina. Com etanol, a potência pode superar os 185 cv do Jeep Renegade, roubando dele o título de SUV compacto mais potente do Brasil. O câmbio será automático de dupla embreagem e sete marchas.
Ao tornar a motorização 100% turbo, a Hyundai vai reposicionar o Creta. O site teve acesso a informações prévias sobre a faixa de preços do SUV renovado.
A projeção é posicioná-lo entre R$ 130 mil e R$ 200 mil, fazendo com que o SUV concorra em melhores condições não apenas com o Honda HR-V Touring (R$ 195.800), como também com opções de entrada do Jeep Compass (a partir de R$ 184.990).
Como é o novo Creta
Se a versão brasileira chegar sem mudanças em relação à indiana, veremos por aqui uma dianteira mais “quadrada” do que aquela presente em regiões como Oriente Médio e Sudeste Asiático.
Abdicará, assim, da frente estilo Tucson, com faróis que se confundem com a grade, em prol de um balanço inspirado no SUV grande Palisade, cujos traços são mais retos. Luzes diurnas de LED formam uma assinatura de duplo L no topo, integradas por um diodo que atravessa toda a borda superior da grade.
Mais abaixo, encravados no para-choque, ficam os faróis propriamente ditos, também de LED. Surpreendentemente, a marca sul-coreana não precisou mudar os cortes das chapas dos para-lamas, apesar de transformar o visual drasticamente. Tampouco alterou as estampagens das portas e colunas laterais.
Para-brisa, vidros laterais e teto também são iguais. O mesmo se dá na traseira. Preservando o recorte na lataria, a Hyundai mudou radicalmente a parte inferior das lanternas — a seção que ficava ali foi deslocada para a tampa do porta-malas —, o que deixou o para-choque mais encorpado.
Agora em arranjo horizontal e bipartidas, elas também são de LED e integradas não apenas por um filete luminoso mas também por uma régua preto brilhante. É uma mescla de HB20 com VW T-Cross.
Dentro, um posicionamento mais premium pode ser observado em virtude do nível relativamente alto de sofisticação do painel e console central. As telas digitais do quadro de instrumentos e da central multimídia são unidas em um só nicho, como nos Mercedes-Benz. Já o console elevado traz comandos em tela digital tátil para o ar-condicionado, remetendo aos Land Rover.