Um estudo em andamento na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) busca identificar como a inteligência emocional (IE) pode influenciar a relação entre sintomas depressivos e o uso excessivo de redes sociais. A pesquisa faz parte de um projeto de iniciação científica conduzido por Lorena Mayrink, estudante do curso de Psicologia, sob orientação da professora Monalisa Muniz, do Departamento de Psicologia (DPSi).
A inteligência emocional refere-se à capacidade de identificar, compreender e gerenciar as próprias emoções e as de outras pessoas, direcionando pensamentos e ações de forma adaptada ao ambiente. O estudo parte da hipótese de que a IE pode atuar como um fator moderador, potencializando ou reduzindo os impactos negativos do vício em redes sociais sobre sintomas depressivos. Embora este seja um tema crescente na literatura científica, as evidências ainda são limitadas, o que torna a investigação particularmente relevante.
Quem pode participar?
A pesquisa está recrutando voluntários brasileiros entre 18 e 60 anos, que utilizem ao menos uma rede social, como Instagram, Facebook, WhatsApp, Threads, Telegram, TikTok, Linkedin ou X.
Como participar?
A participação é voluntária, anônima e consiste no preenchimento de um formulário online, disponível em https://bit.ly/3CQ8zd0, que leva cerca de 30 minutos para ser completado.
Os resultados poderão contribuir para a compreensão dos fatores que influenciam a saúde mental no contexto do uso de redes sociais, além de fornecer subsídios para o desenvolvimento de intervenções voltadas ao bem-estar emocional.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 82612524.4.0000.5504).