Polícia Civil de SP prende 806 agressores em flagrante em campanha e fortalece proteção às mulheres contra violência

Em todo o estado, durante 21 dias, 11.453 Boletins de Ocorrência (B.O.s), presenciais e on-line, foram registrados, em acolhimento imediato às vítimas e resposta rápida às denúncias; Sindpesp destaca protagonismo da instituição em ações em prol da população bandeirante

A atuação estratégica da Polícia Civil paulista na campanha “SP por Todas – 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher”, realizada entre 20/11 e 10/12, em todo o estado, resultou em 806 prisões em flagrante, 142 apreensões de armas, milhares de inquéritos instaurados e investigações concluídas, medidas protetivas expedidas, entre outros procedimentos. O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) avalia os resultados como prova do compromisso da instituição no combate à violência de gênero e no fortalecimento da rede de proteção à população feminina.

Durante 21 dias, foram registrados 11.453 Boletins de Ocorrência (B.O.s), presenciais e on-line, o que consolida o acolhimento imediato das vítimas e a resposta rápida às denúncias. Outro dado relevante diz respeito às medidas protetivas e às representações expedidas no período: 5.535 — para maior segurança das vítimas e prevenção de novas situações de violência. Também foram efetivadas 348 representações por prisões preventivas ou temporárias.

Rebecca de Souza Carvalho, escrivã de polícia da Delegacia de Defesa da Mulher de Arujá, e Regina Campanelli, delegada de polícia titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Arujá – Foto: Divulgação/DDM Arujá

A apuração rápida e eficaz das denúncias pode ser constatada na instauração de 7.316 inquéritos policiais e outros 5.717 relatados com o encaminhamento dos responsáveis à Justiça. Policiais civis de São Paulo ainda cumpriram, durante a campanha de ativismo, 184 mandados de prisão, realizaram 806 prisões em flagrante e executaram 200 mandados de busca e apreensão. E mais: 142 armas foram apreendidas, entre brancas e de fogo.

As ações inerentes do “SP por Todas” contaram com atividades educativas, com a participação de delegados, de investigadores e de outros agentes da Polícia Civil em diversos eventos, incluindo palestras sobre direitos das mulheres e mecanismos de denúncia disponíveis.

Os números demonstram o impacto significativo da atuação da Polícia Civil na campanha, na avaliação da coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), delegada Adriana Liporoni:

De um lado, tivemos o reforço da rede de proteção às mulheres, e, de outro, a responsabilização de agressores. Este resultado reforça a capacidade das forças policiais em enfrentar a violência de gênero de forma integrada e eficaz. A Polícia Civil reafirma seu compromisso de continuar combatendo a violência contra a mulher, diariamente, com ações que priorizem a segurança e o acolhimento das vítimas”.

A presidente do Sindpesp, delegada Jacqueline Valadares, destaca a importância da iniciativa e diz que os resultados refletem a eficiência e a dedicação das DDMs e de todos os profissionais da Polícia Civil de São Paulo:

A excelência dos trabalhos prestados pelas delegadas e pelos delegados de Polícia e por suas equipes à sociedade está refletida nos números apresentados durante esses 21 dias de ativismo. É importante o reconhecimento das iniciativas abraçadas pela Polícia Civil paulista em prol da sociedade. A instituição está ao lado da população no dia a dia e também como protagonista ao promover causas e campanhas relevantes em defesa dos direitos humanos”, destaca Jacqueline.

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