Energia limpa e segurança alimentar: na Suíça, Riedel defende que Brasil lidere transição energética no mundo

O governador Eduardo Riedel afirmou hoje (23) durante sua participação no Brazil Economic Forum Zurich 2025, na Suíça, que o Brasil deve liderar o processo de transição energética no mundo em virtude de possuir dois importantes ativos: segurança alimentar e energia limpa. Para o governador Riedel, o novo posicionamento do governo norte-americano de fazer valer sua força geopolítica em prol da retomada do crescimento de maneira mais vigorosa, com uma linha diferente e de retomada aos combustíveis fósseis, não pode ser fato inibidor para o Brasil.

Governador Eduardo Riedel participa do Brazil Economic Forum Zurich 2025 – Foto: Bruno Rezende

São trilhões de dólares que estão em jogo para eles e para nós. Temos os nossos trilhões de dólares na transição energética. Devemos focar nas nossas ações com um power house ambiental e de produção de alimentos de maneira altamente sustentável e fazer valer essa nossa condição em que pese o presidente americano ter uma outra vertente“, argumentou.

Transição energética: propulsora do desenvolvimento

Riedel ainda pontuou que uma sociedade descarbonizada a partir de uma ótica econômica é fundamental para o sucesso, afirmando ainda que Mato Grosso do Sul investe 15% da sua receita corrente líquida em projetos que promovem a industrialização e competitividade no Estado, seguindo a premissa da sustentabilidade.

Diante de uma plateia de autoridades e empresários brasileiros e estrangeiros, o governador destacou que o Estado é um grande exemplo exitoso de liderança neste processo.

O Mato Grosso do Sul e o Brasil são grandes exemplos de liderança. O Estado, com R$ 100 bilhões em investimentos de plantas industriais, tem como premissa central geração de energia a partir de biomassas, etanol de milho, energia produzida pelos complexos industriais de papel e celulose, com 2 milhões de hectares de florestas plantadas. São grandes usinas de captura de carbono da atmosfera e fechada em uma economia circular“, argumentou Riedel.

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