Um incêndio, ainda de causas desconhecidas, atingiu nesta segunda-feira (21) uma plataforma da Petrobras que fica localizada na Bacia de Campos, a cerca de 130 km da Costa de Macaé, no Rio de Janeiro. Ao menos oito pessoas ficaram feridas.

Foto: WhatsApp/Cortesia
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM), a plataforma encontra-se desativada, ou seja, não está produzindo petróleo, porém um funcionário caiu no mar, tendo ele sido resgatado pelos bombeiros.
O funcionário em questão foi resgatado consciente, porém sofreu queimaduras leves. Ele foi atendido em uma embarcação e, posteriormente, levado a um hospital da região em um helicóptero.
Já o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) informou que outros sete funcionários da plataforma ficaram levemente feridos, tendo todos sido encaminhados para o mesmo hospital.
Equipes de emergência foram mobilizadas e enviadas para o local. A prioridade dos bombeiros foi a de controlar e debelar as chamas.
Em nota, a Petrobras lamentou o acidente e informou que as causas do incêndio já estão sendo investigadas. A estatal afirmou que está prestando ajuda e apoio aos funcionários feridos e, também, a seus familiares.
“As pessoas que estão a bordo estão bem e as equipes não essenciais serão preventivamente desembarcadas para que a integridade das instalações seja avaliada“, disse a Petrobras em nota.
A plataforma onde ocorreu o incidente não produz petróleo desde 2020, porém funcionários são mantidos no local para fazer a manutenção dos equipamentos.
O Sindipetro-NF informou ainda que os acidentes recorrentes são resultado direto de “anos de negligência de governos anteriores” e da falta de manutenção das plataformas da Bacia de Campos.
O porta-voz do Sindipetro-NF informou ainda que o sindicato vai continuar acompanho de perto o incidente, e que indicará um diretor para compor a Comissão de Apuração do Acidente. Além disso, irá denunciar o descaso da Petrobras as autoridades competentes, como a Marinha do Brasil, a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e demais entidades responsáveis pela fiscalização das condições de saúde e segurança dos petroleiros.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CGPM/RJ e das Agências Brasil e Estado