Uma operação policial envolvendo policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) e fiscais da Vigilância Sanitária e da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon) em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, realizada entre os dias 25 e 27 de janeiro deste ano, resultou no recolhimento de 1.140 quilos de alimentos irregulares e na autuação de 12 empresas, entre mercados, supermercados e hipermercados.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação da Decon, a operação teve como objetivo a prevenção, impedindo a comercialização de produtos impróprios para o consumo. O principal problema detectado nas empresas foi com a refrigeração inadequada de alimentos.
Segundo informações do Delegado Elton de Campos Galindo, da Decon, a escolha dos estabelecimentos comerciais visitados pelas equipes foi estabelecida pela grande circulação de consumidores, ou então, aqueles que já haviam tido problemas anteriores e que foram novamente denunciados por clientes.
Já o coordenador do Procon, Erivaldo Marques Pereira, disse em entrevista que a falta de preço nos produtos e, consequentemente, a divergência de valor a gôndola com os do caixa também foram constatados na vistoria.
Ainda segundo Erivaldo Marques Pereira, outros problemas foram verificados, como por exemplo, propaganda e publicidade enganosa, além da falta de datas de fabricação e validade em vários produtos. Todas as empresas que cometeram irregularidades foram autuadas e multadas.
O coordenador da Vigilância Sanitária de Campo Grande, Leonardo Azambuja, disse que outros problemas foram constatados, como produtos com embalagens danificados, podendo dessa foram haver contaminação dos alimentos, produtos vencidos e foram da temperatura adequada de armazenamento.
As multas aplicadas as empresas variam de R$ 100 a R$ 15 mil, e nos casos de reincidência, elas poderão chegar a R$ 150 mil.
Com informações da Assessoria de Comunicação de DECON/MS
