Oscar Galindez garante o título pan-americano pro de Ironman 70.3

No Panamá, Oscar Galindez garante o título pan-americano pro de Ironman 70.3 e dedica novo título ao amigo Claudio Clarindo.

Oscar Galindez no Triatlhon no Panamá em 2016 – Foto: Divulgação

Oscar Galindez no Triatlhon no Panamá em 2016 – Foto: Divulgação

Ele tem 44 anos e quase 30 de triatlhon. É um dos maiores nomes da modalidade na América Latina em todos os tempos e continua confirmando essa alta performance com conquistas. No último domingo (31), o argentino radicado em Santos, Oscar Galindez, garantiu o seu quarto título no Panamá. Depois do tri latino-americano, desta vez ele levou o pan-americano pro de Ironman 70.3, com o quinto lugar, entre 2 mil competidores.

A nova conquista foi dedicada ao amigo e companheiro em treinos de pedal, Claudio Clarindo, ciclista que figurava entre os dez melhores do mundo na ultradistância, que morreu no último dia 25, vítima de um atropelamento, enquanto treinava na Rodovia Rio-Santos. “Dávamos risadas juntos e várias vezes me alegrou nos treinos. Todos os dias, em algum momento, vem na minha cabeça o que aconteceu e não consigo compreender. Quero dedicar esse resultado e o título pan-americano a ele”, anunciou o triatleta.

Ele completou os 1.900 metros de natação,90 km de ciclismo e a meia maratona em 3h44m53s, apenas seis minutos após o primeiro colocado, o canadense Lionel Sanders. Como foi o primeiro latino-americano, faturou novamente o título latino.

“Foi uma prova dura, de alto nível e muito quente. Consegui fazer uma disputa progressiva, recuperando na bike, até chegar ao pelotão principal, para finalizar com a terceira melhor parcial. Na corrida, lutei até o final. Essa conquista do título de Ironman 70.3 Pan American Pro Champioship me motiva a continuar na luta, pensando me novos desafios”, comentou o competidor, patrocinado por OG Design, Santaconstancia, Oakley, City Bikes Miami e Trek USA.

Agora, Oscar se prepara para o Ironman 70.3 Buenos Aires, na Argentina, no dia 6 de março. Antes, pode voltar a competir “em casa”, no Triathlon Internacional de Santos, no próximo dia 21, prova que é o maior vitorioso, com nada menos que sete primeiros lugares. O mesmo número de conquistas ele tem no Troféu Brasil, que também tem sua base em Santos.

Além disso, já ergueu a taça do Ironman Brasil em três edições, foi dez vezes campeão argentino, seis continental e cinco pan-americano. Apesar de estar perto de completar 45 anos, ele não pensa em aposentadoria. “Continuo fazendo aquilo que tanto amo, com 100% de entrega. Não interessa tanto o resultado e sim o esforço que faço. Definitivamente, o triathlon é a minha vida”, destacou.

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