De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2015 teve o pior índice de desemprego desde 1992, o mais alto em 24 anos, resultado de demissões generalizadas em quase todas as áreas da economia. Contudo, enquanto a maioria dos setores promovem cortes, a área de Tecnologia da Informação caminha na direção contrária empregando 1,3 milhão de pessoas.
O crescimento de 44,2% no número de vagas do setor em 2015, conforme pesquisa divulgada pela Catho, confirma a tendência de que cada vez mais as empresas vão substituir processos manuais e papéis por ferramentas digitais.
Assim, cada vez mais a informação fica rápida e barata quando armazenada em computadores, reduzindo espaço e tempo, o que requer conhecimento tecnológico, que nem sempre a empresa possui, gerando a necessidade dos profissionais de TI.
“Em momentos de recessão econômica, as empresas tendem a investir em infraestrutura como forma de se preparem para quando os investimentos recomeçarem, aguardando o crescimento nas vendas e o período de recuperação. E um dos primeiros investimentos costuma ser em tecnologia, afinal, toda organização precisa de soluções para melhorar seus serviços ou vender seus produtos”, avalia Jorge Almoas, Analista de Marketing da DígithoBrasil, empresa especializada em desenvolvimento de softwares.
Conforme revelam os indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a crise está longe de iniciar uma trajetória de reversão e promete continuar provocando o fechamento de vagas, fazendo o índice de desemprego alcançar os 10% já no primeiro trimestre de 2016.
Enquanto o cenário não melhora para todos os setores, a contratação na TI continua e as oportunidades na área de tecnologia são cada vez mais atrativas.