Em MS, campanha do vazio sanitário foca na redução de custo e ganho de produtividade

Foto: Divulgação

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Durante o período de 90 dias, entre 15 de junho e 15 de setembro, fica proibido o cultivo de soja em Mato Grosso do Sul. O chamado vazio sanitário tem como objetivo reduzir focos de ferrugem asiática durante a entressafra de soja. Com o objetivo de reduzir custo de produção e melhorar o ganho de produtividade, o Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS participou nesta quarta-feira (21) do lançamento oficial da campanha “Plantando com Responsabilidade se Colhe com Qualidade”, da Iagro – Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de MS.

“A atitude é estratégica pois tem a preocupação com o futuro e garante um ambiente mais seguro para produção. Estamos em um estado que convive com veranico, por isso é necessário pensar no controle da doença de forma sustentável por intermédio de sistemas eficientes como é o caso do vazio sanitário. Todos da comunidade científica são favoráveis à iniciativa que faz da agricultura uma atividade cada vez mais competitiva. Levaremos a mensagem da importância e do respeito ao período através dos técnicos do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural que têm o contato direto com o produtor rural”, ressalta o diretor-tesoureiro do Sistema Famasul, Luis Alberto Moraes Novaes que, na ocasião, representou o presidente da entidade, Mauricio Saito.

De acordo com o presidente da Iagro, Luciano Chiochetta, entidade presente em todos os municípios do Estado, o lançamento da campanha marca o início de uma importante ação para área de sanidade vegetal. “A iniciativa traz resultados significativos para a produção das lavouras de soja para o Estado. A doença que já causou grandes perdas nas lavouras, com a queda de produtividade, também aumenta o custo de produção”, ressalta o presidente que também lembrou dos resultados expressivos com a iniciativa existe desde 2006, primeiro ano da medida no Estado.

O secretário de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas, que representou o governador de MS no evento, Reinaldo Azambuja, reforçou a eficácia do combate à doença é comprometida quando alguém não cumpre a medida. “A grande dificuldade em se fazer agricultura no mundo tropical é que os custos de produção estão cada vez maiores. Práticas como o vazio sanitário vem sendo colocadas desde os primeiros focos de ferrugem e precisam ser difundidas até que pelo menos 100% dos que cultivam soja adotem a iniciativa. Esta é a mensagem que devemos difundir”, explica.

Também participaram do lançamento o presidente do Sindicato Rural de Maracaju, Juliano Schmaedecke; secretário adjunto da Sepaf, Jerônymo Alves Chaves; diretora-presidente adjunta da Iagro, Marina Dobashi; o chefe do serviço vegetal do Mapa, Ricardo Hilman, coordenador de operações do Inpev – Instituto Nacional de Processamentos de Embalagens Vazias, Amilton Rondon; presidente da Aprosoja/MS – Associação dos Produtores de Soja de MS, Christiano Bortolotto; presidente da Aprosul – Associação dos Produtores de Sementes de MS, Carmélio Rossi;  José Alexandre Tranin, diretor executivo da Agraer.

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