Instrutores de cursos e programas do Senar/MS participam de capacitação metodológica

A regional sul-mato-grossense possui mais de 200 instrutores cadastrados com atuação em mais de 160 cursos e programas – Foto: Famasul/Divulgação

A regional sul-mato-grossense possui mais de 200 instrutores cadastrados com atuação em mais de 160 cursos e programas – Foto: Famasul/Divulgação

O Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural promove entre os dias 11 e 15 de julho em Campo Grande, um treinamento para instrutores que atuam como educadores nos programas e cursos da instituição, com objetivo de adequar a metodologia da instituição para a realidade de Mato Grosso do Sul. No total, 17 profissionais terão acesso a informações sobre metodologia, estratégia e técnicas de trabalho.

De acordo com a analista da unidade educacional, Elizete Ramos, a capacitação é oferecida para todos os prestadores de serviço, para que conheçam o método de trabalho do Senar/MS. “Temos mais de 200 instrutores credenciados e todos precisam receber a instrução, dividida na etapa teórica e prática, com a elaboração e apresentação de um plano institucional individual”, explica.

O engenheiro agrônomo José Ubirajara Fontoura soma quase 40 anos na profissão, com doutorado em Solos e Nutrição de Plantas e foi selecionado para atuar na ATeG – Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS, especificamente no projeto ABC Cerrado. Ele revela que já passou por dois treinamentos e acredita que a metodologia contribui positivamente na transferência de conhecimento aos produtores. “O sistema tradicional de assistência técnica enfrenta uma série de dificuldades por não acompanhar a evolução do processo produtivo e a metodologia da instituição contempla desde os facilitadores até o público alvo que são os produtores rurais”, aponta.

A pedagoga do Senar/MS, Jussara Pedroso também acompanha o grupo e considera fundamental a adequação metodológica para a realidade do público atendido no Estado. “Assim como em outras regionais é necessário ajustar alguns assuntos, tendo em vista as diferenças culturais e geográficas de cada localidade. Neste primeiro momento atendemos 17 instrutores, mas, planejamos ampliar o número de atendimentos neste treinamento em 2017”, menciona.

Para a artesã Arlete Ferreira, que há quase dois anos ministra cursos de PS – Promoção Social focados em Bordado Livre, Vagonite e Ponto Cruz, o treinamento contribui tanto no quesito pedagógico quanto no tratamento das pessoas. “Estou satisfeita de participar e ter oportunidade de aprender e trocar experiências. A linha metodológica do Senar nos orienta como devemos apresentar nosso trabalho de forma a sermos entendidos e como tratar cada ‘aluno’. Posso afirmar que meu sentimento é de dever cumprido a cada turma finalizada, ainda mais quando confirmo a mudança de comportamento das participantes”, complementa.

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