Ministério Público e Polícia Civil vão investigar caso de ato obsceno na Praia do Recreio, no Rio de Janeiro – Foto: Divulgação
O Ministério Público Estadual (MPE) e a Polícia Civil do Rio de Janeiro começaram a investigar esta semana a gravação de um filme pornô feito em local público, mais precisamente na Praia do Recreio, na Zona Oeste da cidade. O dono da produtora BM Vídeo, Brad Montana, deve ser intimado para prestar esclarecimentos.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Rio de Janeiro, as cenas de sexo explícito foram gravadas na areia da praia, onde costumam ficar os banhistas, inclusive mulheres e crianças. Ainda não se sabe ao certo se alguém assistiu as cenas.
O produtor do filme disse que se arrependeu de realizar as imagens na praia, mas garantiu que no momento da filmagem ela estava deserta, e que ninguém, além da equipe de produção, assistiu as cenas.
“Me arrependo, mas considero essa investigação um preconceito e uma hipocrisia”, disse Brad Montana.
O produtor Brad Montana disse ainda que as filmagens ocorreram de forma inesperada, porque o local reservado para fazer as cenas não havia sido liberado.
Nas imediações aonde foram gravadas as cenas não existem prédios, residências e/ou estabelecimentos comerciais, mas não se pode afirmar ao certo que o local estava totalmente deserto.
O Ministério Público Estadual (MPE) e a Polícia Civil do Rio de Janeiro instauraram procedimentos para investigar o caso e apurar se houve crime de ato obsceno na Praia do Recreio durante a gravação das cenas. 1 42ª Delegacia de Polícia (DP) ficará encarregada pelas investigações.
Além do produtor Brad Montana, também serão intimados para depor os atores, o cinegrafista e as demais pessoas envolvidas com a produção do filme pornô.
Brad Montana disse que caso as cenas sejam consideradas ilegais elas não serão utilizadas no filme.
“Não houve constrangimento de ninguém. Isso é o preconceito é a hipocrisia imperando”, voltou a declarar Brad Montana, que se mostrou indignado com a repercussão do caso.
Com informações da Agência Estado
