A prefeitura de Campo Grande está realizando testes em algumas ruas da cidade com asfalto frio para verificar a viabilidade de ser utilizado nos serviços de tapa-buraco. De acordo com a Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), os testes aconteceram nesta quarta-feira (6) nas ruas Arthur Jorge, Rio Grande do Sul e avenida Hiroshima.
Esse tipo de material é o concreto betuminoso usinado a quente para aplicação a frio, transformado com polímeros para borracha. Ele já vem pronto, sem necessidade de preparar a massa asfáltica. A composição é igual a do produto tradicional, composto por piche, pedra e pedrisco. Os diferenciais são os aditivos, que permitem que o asfalto possa ser aplicado até mesmo na chuva e em buracos cheios de água. O produto pode ser armazenado por 12 meses e não há a necessidade de interromper o tráfego, pois a compactação do asfalto frio pode ser feita com uma pá ou com o próprio trânsito.
A equipe técnica da secretaria de obras está analisando a viabilidade econômica do material em relação ao asfalto quente (CBUQ) que requer a utilização de muitos equipamentos, máquinas e caminhões pesados. Sendo necessário também, ter uma ampla frente de trabalho para que equilibre toda essa estrutura, o que não ocorre com o asfalto frio. Normalmente, para se utilizar o CBUQ é preciso pegar o produto na usina, depois é cortar as bordas do buraco com uma serra, limpar o local e aplicar bica corrida compacta depois coloca o piche que é um celante para que depois possa ser colocado o CBUQ e fazer a compactação.