Da Cultura de Violência para a Cultura de Paz – transformando o espírito humano

Segurança humana é o grande foco da mostra que estará em Campo Grande

Campo Grande será a segunda cidade do Brasil a receber a exposição, que passou pelo Rio de Janeiro – Foto: Divulgação

Campo Grande será a segunda cidade do Brasil a receber a exposição, que passou pelo Rio de Janeiro – Foto: Divulgação

Com apenas 6% do que é gasto em armamentos no mundo seria possível suprir toda a população do planeta com as necessidades básicas de um ser humano. Este dado e muitos outros são apresentados nesta exposição-documentário internacional gratuita, que estará no shopping Norte Sul Plaza de 12 de setembro a 02 de outubro.

A produção é da Soka Gakkai Internacional – SGI – e a realização desta edição é fruto da parceria entre a Casa da Terra Internacional, Fundação de Turismo, Secretaria de Estado de Cultura, Turismo…………………; da Associação Brasil SGI (BSGI) – e do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

Em um mundo cada dia mais interdependente, as questões mais prementes à segurança humana devem e precisam ser compartilhadas. Foi com esse objetivo que a SGI desenvolveu esta exposição. Da Cultura de Violência para a Cultura de Paz – Transformando o espírito humano tem como foco a promoção de um sentimento comum: a partir do caos da violência, encontrar o caminho para uma paz perene. A cidade estadunidense de Nova York recebeu a primeira edição em 2007 e, desde então, já percorreu 250 cidades em todo o mundo.

Ao todo são 38 painéis – dois destes foram produzidos especialmente para a edição brasileira – que apresentam na prática, em fatos e números, os meios para atingir a paz real. Um dos painéis traz as palavras de Mahbud Ul Haq, célebre economista paquistanês que integrou o grupo criador do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano: “em última análise, a segurança humana é uma criança que não morreu, uma doença que não se disseminou, um emprego não perdido, uma tensão étnica que não culminou em violência, um dissidente que não foi silenciado. A segurança humana não é uma preocupação com as armas – é preocupar-se com a vida humana e com a dignidade.”

Exposição passou pelo Rio de Janeiro e chega a Campo Grande na próxima semana – Foto: Divulgação

Exposição passou pelo Rio de Janeiro e chega a Campo Grande na próxima semana – Foto: Divulgação

Durante o período de exibição serão exibidos filmes que contém importantes mensagens acerca do tema da exposição:

  • Um outro modo de ver as coisas (21 min.) – escrito por Daisaku Ikeda – curta-metragem produzido pela Arden Entertainment sobre os perigos dos estereótipos e a necessidade de “ouvir o outro lado”. Filmado na Turquia em 2003, Um outro modo de ver as coisas conta as experiências do historiador britânico Arnold Toynbee como repórter quando cobria a guerra Greco-Turca (1920). Toynbee ouviu ambos os lados e tentou neutralizar preconceitos prevalecentes contra turcos e muçulmanos em geral.
  • Testemunhos de Hiroshima e Nagasaki (84 min.) – é um recurso educacional para a “Década das pessoas pela abolição das armas nucleares”, lançada pela Soka Gakkai Internacional, em 2007, e foi elaborado em apoio a ICAN (Campanha Internacional para Abolição das Armas Nucleares). Apresenta oito experiências angustiantes de mulheres que sofreram os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, em 1945. Desde 1979, o Comitê de Mulheres da Paz da Soka Gakkai (CMP) no Japão vem recolhendo testemunhos de mulheres que viveram a guerra, a fim de ajudar a criar uma cultura global de paz. Os testemunhos foram filmados por membros do CMP, em 2005.
  • Uma revolução silenciosa (27 min.) – um filme educativo premiado que apresenta exemplos inspiradores de pessoas de várias partes do mundo, incluindo a queniana Wangari Mathai, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2004, que empreendeu ações para solucionar os problemas ambientais locais e criar ondas de mudanças.

Promotor da Paz

Esta mostra foi idealizada para comemorar o 50º aniversário da Declaração de Apelo à Abolição de Armas Nucleares, proferida em 8 de setembro de 1957 por Josei Toda e em resposta ao chamamento do dr. Daisaku Ikeda, atual presidente da SGI, pelo estabelecimento da Década de Ações pela Abolição das Armas Nucleares apresentado às Nações Unidas em agosto de 2006.

Daisaku Ikeda é o símbolo vivo da paz. Sua vida é a prova real de que não há limites para as realizações humanas quando elas são motivadas por um grande ideal e juramento. Ikeda comprova, dia após dia, que a luta pela paz duradoura não é um mero idealismo utópico. Pacifista, filósofo, poeta laureado e escritor com obras traduzidas para mais de vinte idiomas, é sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1993.

Fundou várias instituições educacionais e culturais e é atualmente presidente da Soka Gakkai Internacional (SGI), organização não governamental das Nações Unidas que promove ações alicerçadas na filosofia humanista do Budismo Nichiren. Para contribuir com as Nações Unidas, Daisaku Ikeda apresenta anualmente sua proposta de paz.

Serviço:

A exposição Da Cultura de Violência para a Cultura de Paz – transformando o espírito humano estará em Campo Grande de 12 de setembro a 2 de outubro de 2016 – de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 11h às 21h, na Praça de Eventos do shopping Norte Sul Plaza – Avenida Ernesto Geisel, 2.300, Jockey Club.

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