Campo Grande (MS) – A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, em parceria com o Instituto Cultural Chamamé MS e com o programa da rádio FM 104,7, “A Hora do Chamamé, apresentado por Orivaldo Mengual, traz na próxima semana uma programação especial para homenagear um estilo musical de influência significativa na cultura musical de Mato Grosso do Sul, o chamamé.
Na próxima sexta-feira (16/09) acontece o “6º Baile e lançamento do primeiro CD Correntino do programa “A Hora do Chamamé”. O evento acontece no Clube União dos Sargentos a partir das 21 horas e contará com a presença do Bandoneonista Pajarito Silvestre & Grupo Enramada (Corrientes/Argentina) e a participação de Junhinho Fonseca e Los Divinos.
No domingo (18/09) o público poderá conferir na Concha Acústica Helena Meirelles, a partir das 14h, além do show do bandoneonista Pajarito Silvestre y Grupo Enramada, apresentações de diversos músicos regionais chamamezeiros e grupos de dança. Comidas típicas também estarão à venda no local.
“Em parceria com o Instituto Cultural Chamamé MS, vamos comemorar este estilo musical que faz parte da raiz de Mato Grosso do Sul. A sonoridade do chamamé está na alma do sul-mato-grossense. Quando chamamé toca, todo mundo gosta, todo mundo sai dançando. Essa comemoração é para brindar esse patrimônio cultural de Mato Grosso do Sul reconhecendo a nossa identidade paraguaia, argentina, nossa identidade latina. E a entrada para o evento será gratuita”, destacou a presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Andréa Freire.
A iniciativa, que está em sua 4ª edição, conta com o apoio do governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação, da Rádio e TV Educativa – FM 104,7, do Portal da Educativa, e da Rádio Web Chamamé MS.
O “Dia do Chamamé” nasceu em Corrientes/Argentina no ano de 1975, criado por Lei Constitucional do Governo em memória de Don Mário del Tránsito Cocomarola, el eterno Taita do Chamamé. O “Dia Estadual do Chamamé’ em Mato Grosso do Sul é comemorado em 19 de setembro desde de 2009. A popularização do estilo musical no Estado se deu a partir da década de 1950.
O Chamamé foi trazido pelos imigrantes correntinos (argentinos) e paraguaios, que vieram ao estado trabalhar nas fazendas durante o ciclo da erva mate e também na pecuária local, trazendo assim seus discos e LPs de chamamé. Tradicionalmente, os instrumentos utilizados pelos conjuntos chamamezeiros são dois violões e um bandoneón, podendo ser usado, no lugar deste último, um acordeão (também chamado sanfona), acordeon oito baixos ou acordeon de botão. O Chamamé é hoje a principal referência da integração das culturas fronteiriças.
Mais informações no site www.chamamems.com.br ou pelos WhatsApp – 9.9927-5144 ou 9.9628-6616.