Campo Grande (MS) – Foto: Álvaro Barbosa
O Horário de Verão entrará oficialmente em vigor a partir das 00 horas de domingo (16/10), e irá abranger 10 Estados brasileiros, além do Distrito Federal. A partir da meia-noite de sábado (15/10) os moradores desses Estados deverão adiantar os relógios em uma hora.
A medida adotada pelo Governo Federal se estenderá até o dia 19 de fevereiro de 2017, e tem como objetivo, economizar R$ 147,5 milhões aos cofres públicos. O valor corresponde ao custo evitado pela ativação das usinas térmicas.
Os Estados que irão adotar o horário diferenciado são: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, além do Distrito Federal. Já os Estados das Regiões Norte e Nordeste não adotarão o Horário de Verão.
Com a medida, o Governo Federal também pretende diminuir a demanda de energia elétrica no horário de pico, que vai normalmente das 18h às 21h. Com o Horário de Verão, a iluminação pública das cidades, por exemplo, é acionada mais tarde, trazendo economia aos governos municipais, estaduais e federal.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), nos últimos 10 anos, a adoção do Horário de Verão possibilitou uma redução média de 4,5% no consumo de energia elétrica no país, e uma economia de 0,5%. Pode parecer pouco, mas isso equivale ao consumo mensal de aproximadamente 2,8 milhões de habitantes.
No Brasil, o Horário de Verão tem sido aplicado desde 1932, com alguns intervalos. O horário diferenciando afeta o tempo de prática de exercícios físicos, o período de pessoas em frente à TV e ao computador, e até mesmo, o número de acidentes de carro nas principais rodovias do país.
Com informações das Agências Brasil e Estado
