Com pouca chuva, escolha correta da variedade de soja é crucial em MS

Variedades tardias são mais recomendadas para quem deixou para plantar mais tarde. – Foto: Divulgação

Variedades tardias são mais recomendadas para quem deixou para plantar mais tarde. – Foto: Divulgação

Para alcançar o sucesso em produtividade na agricultura é preciso harmonizar diversas questões, uma equação que não é nada fácil. Entre os desafios está a escolha da variedade do grão de soja que será plantado: precoce ou tardia. A opção preferida pelo produtor rural para sua safra interfere diretamente no resultado da produção, de acordo com o analista de grãos Leonardo Carlotto, do Sistema Famasul. “E sabemos que a agricultura depende muito da gestão, da visão e da expertise do produtor”, afirma.

Segundo o especialista, se logo no início do período de semeadura o produtor optar plantar uma variedade precoce de soja, que leva cerca de 90 dias para se desenvolver, a safra tem grandes chances de ser bem sucedida devido às chuvas que geralmente são registradas em outubro e novembro, contribuindo para bons resultados da oleaginosa.

Cuidados na opção

Em Mato Grosso do Sul, a semeadura começou no último 16 de setembro. “No entanto, esse tipo de grão não é recomendado para quem deixou pra plantar mais tarde, depois de outubro”, alerta.

“Nesses casos, é preferível escolher uma variedade mais tardia, que chega à maturação em cerca de 120 dias. Desta forma, a soja terá maior capacidade de suportar a falta de chuva durante seu desenvolvimento, as altas temperaturas e, ainda, terá um tempo a mais para poder se recuperar caso essas possibilidades ocorram de forma mais severa, principalmente numa safra como essa, em que temos um fenômeno que causa a falta de chuva”, analisa.

Outros fatores

Ainda de acordo com Carlotto, entre os fatores que vão influenciar na escolha do tipo de variedade do grão está a região onde a propriedade está localizada. “A localização da área no estado influencia muito porque, no momento, por exemplo, estamos passando por um período de bem pouca chuva na região norte”, contextualiza.

“Nessa situação não era viável ao produtor plantar uma variedade precoce no início da semeadura. Se assim ele escolhesse, teria prejuízo já no início do ciclo. Sem chuva, essa semente teria dificuldade de germinar devido à pouca umidade no solo e seria preciso fazer o replantio”, finaliza.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Aprosoja/MS

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