O ‘The British Medical Journal’ (BMJ) divulgou na tarde desta quarta-feira (11/01) um estudo no qual revela que a diminuição de 10% no consumo de sal seria capaz de salvar milhões de vidas em todos os países. O limite saudável, segundo os médicos, é de 2 gramas de sal por dia.
De acordo com informações da Agência de Notícias France Presse, campanhas de conscientização governamentais ajudariam a população a reduzir o consumo excessivo de sal. Investigadores acreditam que essas campanhas custariam aos cofres públicos cerca de 10 centavos de dólar por pessoa.
Segundo médico Gastroenterologista Ricardo Barbutti, o consumo de sal aumenta significativamente o risco de hipertensão e de doenças cardiovasculares.
O estudo do BMJ mostra que a maioria dos adultos consomem mais sal do que o recomendado, muito além das 2 gramas por dia, o que permite que cerca de 1,5 milhão de pessoas morram de doenças cardíacas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para o Doutor Ricardo Barbutti, até agora poucos países avaliaram o custo das campanhas de conscientização e, sobretudo, os cursos das estratégias públicas para tentar reduzir o consumo de sal.
Atualmente, apenas 183 países atuam de forma coordenada com as indústrias alimentícias, que já diminuíram a quantidade de sal (sódio) em seus produtos.
Os cientistas avaliam que em um período de 10 anos, seria possível evitar a perda anual de 5,8 milhões de vidas com apenas US$ 1,13 por pessoa.
Os custos dos anos ganhos equivalem ao que se gasta atualmente com medicamentos para prevenir doenças cardiovasculares, por exemplo, além de aumentar a expectativa de via da população e, principalmente, a perda de trabalhadores.
Com informações da Agência France Presse