Camponesa/Minas avança e Vôlei Nestlé volta suas atenções para a Superliga

O time de Osasco não obteve êxito na busca por uma vaga na final da Copa Banco do Brasil e foi superado pela equipe mineira por 3 sets a 2 em uma verdadeira batalha na cidade de Campinas.

Bjelica encara o bloqueio (João Neto/Fotojump)

Campinas (SP) – Vôlei Nestlé e Camponesa/Minas entraram em quadra nesta sexta-feira (27) pela fase semifinal da Copa Bando do Brasil e as mineiras avançaram para a decisão depois de cinco sets muito equilibrados, parciais de 27/29, 25/23, 27/29, 25/22 e 15/10. No primeiro jogo da noite, o Rexona-Sesc passou pelo Dentil/Praia Clube por 3 a 1 (22/25, 25/20, 25/15 e 25/15). Ambos os confrontos foram realizados no ginásio Taquaral, em Campinas, mesmo local da final, neste sábado, às 21h. O time de Osasco volta suas atenções para a Superliga e enfrenta o Rio do Sul na quarta rodada do returno, no dia 03 de fevereiro, às 20h15, fora de casa.

A líbero Camila Brait, jogadora com mais tempo no time de Osasco, analisou a partida. “O Camponesa/Minas teve méritos. Elas marcaram 30 pontos de bloqueio e isso foi determinante em um jogo igual. A partida foi bastante equilibrada e as duas equipes oscilaram em determinadas fases do jogo. Vacilamos em alguns momentos na tomada de decisão e isso fez a diferença. Tivemos alguns problemas antes do jogo, como a ausência da Tandara, mas lutamos bastante do início ao fim. Agora é olhar para frente e seguir treinando forte para a sequência da Superliga”, disse a defensora. Tandara apresentou um quadro viral gastrointestinal no final da tarde desta sexta-feira. A ponteira foi medicada, porém, não se recuperou a tempo de entrar em quadra.

Vibração em quadra (João Neto/Fotojump)

Este foi o segundo confronto entre as agremiações na história da Copa do Brasil, já que o time de Osasco havia superado o Minas nas quartas de final de 2014 e, em seguida, conquistou um de seus dois títulos. O técnico Luizomar e a líbero Camila Brait são os dois únicos remanescentes das campanhas vitoriosas de 2008, em Curitiba, e 2014, em Maringá. De 2009 para cá os clubes se encontraram em 19 ocasiões e a vantagem é de Luizomar e suas comandadas, com 12 vitórias e somente sete derrotas.

O jogo – O jogo começou equilibrado. O primeiro set foi longo e marcado por constantes alternâncias no placar. Determinadas até o final, as jogadoras de Osasco saíram na frente com a vitória por 29 a 27, após bloqueio de Nati Martins. O primeiro ponto do Vôlei Nestlé foi de Bjelica, que contribuiu com mais nove – sendo dois aces – para não deixar as adversarias desgarrarem quando estava melhor na partida. Depois que Bia empatou o jogo no 17/17 e Malesevic desceu o braço no fundo de quadra para virar, o jogo pegou fogo, sendo decidido nos detalhes e com grandes ataques do quarteto Bia, Melesevic, Bjelica e Nati Martins. No total, Osasco conseguiu 20 pontos de ataque, três aces e um bloqueio.

O Vôlei Nestlé correu atrás do placar durante todo o segundo set. E assim como na parcial inicial, as jogadoras de Osasco não se entregaram. Depois de muito ‘remar’, Malesevic cravou um ace para empatar em 18/18. Dani Lins, no bloqueio, colocou as comandadas de Luizomar na frente pela primeira vez no set, no 21/20. Porém, as mineiras também estavam ligadas e mantiveram o volume de jogo para vencer por 25/23, após 30 minutos, e empatar a semifinal da Copa Banco do BrasIl em 1 a 1. Com quatro pontos cada uma, as sérvias Bjelica e Malesevic foram as maiores pontuadoras do Nestlé.

Bloqueio mostra força (João Neto/Fotojump)

Um teste para cardíaco. Assim pode ser resumido o terceiro set. O equilíbrio foi, novamente, a tônica da parcial vencida pelo Vôlei Nestlé por 29 a 27, após 39 minutos de bola em jogo. Bjelica marcou o ponto final – fez sete no total – e colocou sua equipe na frente da partida por 2 a 1. Com ralis que levantaram o público na arquibancada do ginásio do Taquaral, as duas equipes mostraram toda sua qualidade técnica e tática, além de muita garra. Desde o 18/18, se revesaram na liderança, até que a defesa do time de Osasco garantiu contra-ataques decisivos, aproveitados pelas sérvias Malesevic e Bjelica, além de Saraelen, Gabi e Paula.

O Vôlei Nestlé mandou no quarto set até o 18/17. Quando o Camponesa/Minas empatou, o técnico Luizomar parou o jogo e usou se último tempo para orientar suas atletas. Não adiantou. Apesar das grandes atuações de Gabi, Bia, Bjelica e Dani Lins, as adversarias acertaram a defesa e passaram a aproveitar melhor os contra-ataques. Com isso, venceram a parcial por 25/22, em 36 minutos e empataram a partida em Campinas.

A recepção foi o problema do Vôlei Nestlé na primeira metade do tie-break. Depois de estar vencendo 7/3, a equipe de Osasco dificultou o trabalho de Dani Lins com passes defeituosos e permitiu a reação do Minas, que empatou no 7/7 e virou o placar na sequência. A situação não melhorou após a troca de lado na quadra, com o adversário fazendo 11/8 com um forte bloqueio e eficientes contra-ataques. Apesar de lutar até o final, o Vôlei Nestlé não mais conseguiu se recuperar e foi superado por 15 a 10, em 19 minutos de parcial.

Saraelen no ataque (João Neto/Fotojump)

Pelo Vôlei Nestlé jogaram: Dani Lins (2), Bjelica (27), Gabi (19), Malesevic (15), Bia (11), Nati Martins (8) e a líbero Camila Brait. Entraram: Carol Albuquerque, Paula (5), Saraelen (6) e Clarisse. Técnico: Luizomar de Moura.

Pelo Camponesa/Minas jogaram: Naiane (1), Hooker (27), Pri Daroit (22), Rosamaria (11), Mara (11), Carol Gattaz (17) e a líbero Léia. Entraram: Karine, Karol, Jaque (1) e Fran (4). Técnico: Paulo Coco.

Nutrindo os Sonhos dos Jovens – De olho no futuro e na nova geração do vôlei brasileiro, o Vôlei Nestlé reforçou o DNA de seu projeto ao firmar parceria com o Programa Global “Nutrindo os Sonhos dos Jovens”, lançado pela Nestlé na Europa em 2013 e que chegou ao Brasil no final de 2015. O time para a temporada 2016/17 apresenta uma mescla de atletas experientes com jovens que buscam espaço em um clube tradicional como Osasco. Jogadoras vitoriosas e consagradas como Carol Albuquerque, Dani Lins, Tandara e Camila Brait serão as mentoras das novatas. O programa está voltado para a capacitação de jovens para qualificá-los profissionalmente.

Nati Martins no ataque (João Neto/Fotojump)

Tabela da Copa Banco do Brasil

Quartas de final

17/01 – Rexona-Sesc 3 x 0 Fluminense – Rio de Janeiro (RJ)

17/01 – Vôlei Nestlé 3 x 2 Pinheiros – Osasco (SP)

17/01 – Terracap/BRB/Brasília Vôlei 0 x 3 Camponesa/Minas – Taguatinga (DF)

17/01 – Genter Vôlei Bauru 0 x 3 Dentil/Praia Clube – Marília (SP)

Semifinais

27/01 – 19h30 – Rexona-Sesc 3 x 1 Dentil/Praia Clube – Campinas (SP) – (SporTV e TV Brasil)

27/01 – 22h00 – Vôlei Nestlé 2 x 3 Camponesa/Minas – Campinas (SP) – (SporTV e TV Brasil)

Final

28/01 – 21h00 – Camponesa/Minas x Rexona-Sesc- Campinas (SP) – (SporTV e TV Brasil)

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