O índice ABCR de atividade de fevereiro apresentou queda de 0,6% na comparação com janeiro, considerando dados livres dos efeitos sazonais. O índice que mede o fluxo de veículos nas estradas concedidas à iniciativa privada é produzido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada. Nessa mesma base de comparação, o fluxo de veículos leves recuou 1,3%, enquanto o fluxo de veículos pesados apresentou elevação de 2,0%.
“De modo geral, o resultado mensal negativo evidência a presença de restrições macroeconômicas que impedem que o indicador delineie sistemática melhora no curto prazo”, afirma Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria. “No fluxo de veículos leves, o resultado agregado do indicador foi negativamente afetado pelo menor dinamismo do Rio de Janeiro, cujo desempenho de algumas praças foi afetado pela crise de segurança pública no Espírito Santo”, ressalta.
Ao comparar fevereiro/2017 sobre fevereiro/2016, o índice total caiu 3,8%. Nessa mesma base de comparação, o fluxo de veículos leves e pesados apresentou queda de 3,4% e 4,9%, respectivamente. “Para 2017, em convergência com o cenário econômico menos adverso, esperamos que o índice total apresente tendência de moderado crescimento, embora continue suscetível a oscilações diante da debilidade da demanda doméstica”, completa Bacciotti.
Nos últimos doze meses, o movimento de veículos nas rodovias concedidas registrou retração de 3,5%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de veículos leves caiu 2,7% e o de pesados 5,8%.
No acumulado do ano (Jan-Fev de 2017 sobre Jan-Fev de 2016), o fluxo total de veículos retraiu 1,6%. O movimento de leves recuou 1,1%, enquanto o fluxo de pesados apresentou retração mais intensa de 3,6%.
Fonte: Sato Comunicação
