A quem interessa derrubar o Brasil?

Victor Currales – Foto: Arquivo Pessoal

Sobres os fatos recentes da política da Nova República, tenho a convicção de que há duas grandes conspirações de interesses com orquestração política contra a nação das brasileiras e brasileiros, cujo tema podemos nos debruçar diante de várias tendências que culminaram com o impeachment da Presidente Dilma.

Se olharmos mesmo com prudência, o interesse internacional sobre a desestabilização do país, poderemos notar claramente através dos noticiários que sempre que algum fato movimenta o contexto político no eixo do poder, entra em cena o grande inimigo oculto com a famigerada Lei da Cooperação Internacional e abala nossas principais empresas que se tornaram competitivas mundo afora.

Então pergunto a serviço de quem os interesses econômicos, que com ajuda da mídia, vem potencializando a intolerâncias da opinião pública, e a qualquer denúncia mesmo que vazia, dá voz e espaço para as teorias conspiratórias, transformando a população em uma grande massa tangida por organizações de comunicação ou pelo discurso inflamado de alguma liderança política universalizando assim a intolerância entre nós. Não defendo aqui bandidos, corruptos, partidos ou convicções religiosas, porém creio que há muito mais do que as falácias e o estimulo ao ódio e a desmoralização nacional.

Sabemos que atualmente nos grandes modelos de democracia existe um tripé de sistemas que sustenta e dá equilíbrio à estrutura do país que são o social, o político e o Econômico, além da relação harmônica e independente os setores Executivo, Legislativo, Judiciário e a Mídia.

Se analisarmos a grave crise econômica mundial em 2008, trazendo-nos o medo de perdermos o status social diante mundo e a oportunidade sermos considerados a 5ª economia mais forte do planeta vimos então desmoronar gradualmente empresas de porte como a Odebrecht, Petrobrás e agora no mais recente escândalo econômico a JBS, empresas que outrora nos enchia de orgulho e admiração onde além de nossas embaixadas no exterior patrioticamente eram fincadas nossa Bandeira Nacional. A quem interessa o desabamento do Brasil? Além da busca de um bode expiatório para esconder sofisticados movimentos financeiros em paraísos fiscais e jogadas de grandes grupos empresariais?

Já a crise política, tem sido regida pelo poder econômico com a imoralidade dos financiamentos de campanhas aproximando-se perigosamente do poder em todos os níveis federativos com influência cada vez mais nociva auxiliado por engenhosas peças corruptivas que avançam até mesmo sobre as mais confiáveis corte e serviços judiciários do país para garantir o continuísmo do poder e sob a tutela dos escusos interesses nacionais vem garantiam impunidade ou banalização aos crimes praticados contra a população que só tem o direito da manifestação livre somente no dia da eleição.

Causa espanto e incredulidade que todas essas forças tarefa visam apenas criar um cenário apocalíptico para que então surja os cavaleiros do apocalipse e voluntariamente criem uma mediação e controle da opinião sem exercitar a violência onde oposição e governo montem uma verdadeira política sem a utilização da justiça com as próprias mãos, pois por tudo que já vimos a Operação Lava Jato e toda sua estrutura que tem ao centro o Juiz Sergio Moro não conseguem se libertar do passado político partidário que pode comprometer de certa forma a lisura das conclusões dessas midiáticas operações.

É evidente que a somatória dessa conjuntura foi se consolidando com o tempo, mas é preciso salientar que os governos de Luiz Inácio Lula da silva, fez parte de um grande pacto social e a partir daí se fortaleceram possibilidades importantes do Brasil se consolidar como um polo de poder na América Latina. E foi aí que as coisas começaram a se tornar um incômodo.

O grande temor da população é que haja um desmonte dos serviços públicos, que sejam retirados dos trabalhadores suas conquistas ao longo do tempo sejam potencializadas como mercadorias e não como direitos, como a reforma previdenciária proposta. Daí a pergunte que dá nome ao título do texto. A quem interessa derrubar o Brasil?

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