Vice-campeão estadual em 2016, Geovane Ferreira quer bom resultado ‘em casa’ na abertura do Maresia Paulista de Surf Profissional em Ubatuba

Tchuca aprendeu a surfar com prancha emprestada do Top Filipe Toledo.

Surfista Geovane Ferreira – Foto: Renato Boulos

No ano passado, ele chegou com chances do título estadual até a última etapa, mas acabou com o vice, por uma diferença muito pequena. Agora, Geovane Ferreira reinicia a disputa para ser campeão e espera um bom resultado “em casa” na abertura do Maresia Paulista de Surf Profissional, a partir desta sexta-feira (21), na Praia de Itamambuca, em Ubatuba. A competição reunirá 96 surfistas de nove estados e também vale para o ranking brasileiro, com R$ 30 mil de premiação.

Tchuca, como é bem conhecido entre os atletas, é um dos destaques entre os nomes locais, com um verdadeiro “esquadrão”, incluindo experientes campeões paulistas Renato Galvão (também bicampeão brasileiro), Odirlei Coutinho e Hizunomê Bettero. “Título paulista, sem dúvidas, é o mais cobiçado do País. Sei o quanto é difícil e disputado. Todo atleta sabem a importância de ter essa conquista no seu currículo e estou atrás do meu”, diz o surfista.

“Vários tops do WCT deixaram suas marcas nesse Circuito, que já formou tantos destaques, e quero deixar meu nome também”, acrescenta o surfista de 24 anos, que aprendeu a surfar aos oito, com Filipe Toledo e Lucas Santos. Na época, com uma prancha emprestada do amigo Filipinho. “Era uma 4’9. Não era nada fácil ficar em pé nesse tamanho de prancha. Acho que aprendi do jeito bem difícil, que hoje deu certo (risos)”, lembra.

Na sequência, conheceu Ney Abel Nunes e sua esposa, Camila, da loja de surf World Brother, que segundo ele, foi o grande responsável por seu desenvolvimento, tanto no surf quanto na vida. “O Ney foi como um pai. Meu ajudou por muitos anos. Me ensinou a surfar, me levava para a escola”, conta. “Depois, comecei a gostar de surfar e entrei na escolinha de surf e tive aulas com o Ricardo Toledo”, complementa Geovane, que compete como profissional desde os 18 anos.

Surfista Geovane Ferreira – Foto: Renato Boulos

Em sua trajetória, fala com orgulho das conquistas: “O título da etapa do Sul-Americano Pro Júnior em 2012 e a cobiçada vaga para o Mundial Junior em Bali naquele ano. Fui campeão Ubatubense Profissional em 2014 e ano passado fui vice-campeão paulista. Sou muito grato a Deus. O ano passado foi muito bom. Tive bons resultados e fiz boas baterias. Também fiquei dez dias na Califórnia, na casa dos Toledos, treinando, competindo”, relata.

“Agora é pensar nessa etapa do Maresia. Depois dessa viagem, me sinto mais forte e preparado emocionalmente. Competir em casa não tem coisa melhor. Ter o público a seu favor, amigos, familiares perto”, afirma. “Gosto de competir em Itamambuca, mas minha onda preferida, sem dúvidas, é a Vermelha do Centro (risos)”, revela Tchuca.

A competição tem início marcado para sexta-feira, às 8 horas, com transmissão ao vivo pela internet, no site www.maresia.com.br. A vitória vale R$ 8 mil e 3 mil pontos no ranking brasileiro. Outra atração na etapa é a Overboard Expression Session, com R$ 1 mil ao autor da manobra mais radical em bateria especial realizada antes da final. Já o novo campeão paulista da temporada levará para a casa uma moto, oferecida pela Surf Trip, Kyw e Super Tubes, reforçando a premiação de R$ 30 mil em cada etapa.

O Maresia Paulista de Surf Profissional 2017 tem os patrocínios da rede de lojas Overboard, Surf Trip, Kyw e Super Tubes. Apoios de K Energy Drink, prefeituras de Ubatuba e São Sebastião, Associação Ubatuba de Surf e Associação de Surf de São Sebastião, Governo do Estado de São Paulo/Secretaria da Juventude Esporte e Lazer, com divulgação de Waves. Realização: Federação Paulista de Surf.

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