Trazendo para o cenário literário nacional uma proposta condizente com o papel de produtor cultural que já ocupa em outros segmentos, o SESC, que se referência com a realização de empreendimentos com o quilate do “Palco Giratório” e “Sonora Brasil” faz do Projeto “Arte da Palavra” um empreendimento cultural ímpar e que nasce com a missão de utilizar os espaços nacionais para promover o intercâmbio entre as linguagens e artistas que traduzem uma boa parte do novo panorama literário nacional, seja por meio da escrita, debates ou espetáculos poéticos.
O ano de 2017 marca a primeira edição de uma proposta que circula em 12 estados com uma programação, que se divide em três eixos: Circuito de Autores, voltado para a valorização e divulgação literária; Circuito de Oralidades, que contará com apresentações de declamações e performances poéticas; e Circuito de Criação Literária, composto de oficinas temáticas.
Uma das principais referências nacionais em eventos de literatura, PARATY participa do projeto do SESC em todos os eixos e compartilha, de 08 a 12 de maio, a estrada e os conhecimentos poéticos de quem há 28 anos participa do movimento cultural e já exerceu o cargo de presidente da União Brasileira de Escritores/MS, foi Conselheiro de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul e Conselho Municipal de Cultura de Campo Grande. Figura conhecida no cenário Sul-Mato-Grossense, o escritor é autor do livro de poesias “Nas ondas do Pensamento”, participou e ministrou várias oficinas de poesia e contação de histórias. Elogios improviso guaicuru e ao seu criador também tem vida na voz de grandes nomes da cultura nacional: Adélia Prado (2002), ´Wally Salomão (2003), Nélida Piñon (2004), Thiago de Mello (2005) e Affonso Romano de S’antanna, entre outros, em eventos da Noite Nacional da Poesia. Segundo Joaquim Moncks, Conferencista, Ex-deputado pelo Rio Grande do Sul e Ex-Presidente da Casa do Poeta Brasileiro, Ruberval Cunha é um Gênio da Oralidade.
Buscando equilibrar teoria e prática e fugir ao excesso de formalidade e teorização do que muitas vezes dominam o cenário de um curso de escrita poética, Ruberval Cunha propõe fazer das aulas que compõe a oficina “ENCONTROS PARA POESIA” uma série de reuniões com e para a poesia, utilizando-se de elementos como música, leitura, aula passeio e declamação, para produzir textos poéticos que permitam uma visão semiótica da “Poièsis”, trazendo da realidade ou do imaginário para o papel uma construção que amplie as possibilidades da escrita e reescrita poética, estabelecendo um diálogo do texto, do escritor e do leitor com a obra produzida. Segundo ele um bom poema deve produzir em nós interrogações, exclamações e silêncios. Deve nos fazer voar fora da asa, como dizia o poeta Manoel de Barros.