Não há felicidade, a não ser pelas boas realizações em favor do semelhante, o que naturalmente resulta, pela Misericórdia Divina, em benefício do próprio benfeitor. Vivemos em sociedade. Não há departamentos estanques. Qualquer ser medianamente inteligente há de convir que isso é uma verdade. Por exemplo: muitas nações não estão diretamente envolvidas nos conflitos armados do mundo, mas todas sofrem a opressão do medo ou da miséria, pela violência dos armamentos novos ou pelo desvio maciço de verba para a indústria da morte, em prejuízo da instrução, educação, alimentação e saúde de muitos povos.
Como ensinava o saudoso Proclamador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, Alziro Zarur (1914-1979): “Deus criou o ser humano de tal forma que ele só pode ser feliz praticando o Bem”. Não há outro caminho! O resto, que é ditado pelo egoísmo feroz, resulta na frustração que leva ao desespero que anda infernizando o mundo. É a lei da selva vigorando, felizmente que por pouco tempo, porque Jesus está chegando! E, com Ele, vem o fim do reino da maldade, conforme sua promessa.
Foi Jesus quem disse que o grande dia de Sua Volta Triunfal será quando menos se esperar, porquanto as multidões andam dispersas pelas convocações da existência humana e/ou mundana que, mais tarde, se revelarão dolorosíssimas aos que desertam Dele e de Sua Doutrina: “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos — assim será também a vinda do Filho de Deus” (Evangelho, segundo Mateus, 24:38 e 39).
* José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.