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“O produtor rural, seus familiares e colaboradores vivem de maneira harmônica há séculos no Pantanal. De acordo com o Comitê Estadual da Reserva da Biosfera do Pantanal de Mato Grosso do Sul, de uma área de, aproximadamente, 251.570 quilômetros quadrados, 95% da área é de propriedade privada, sobretudo, de fazendas de pecuária extensiva”. A afirmação foi feita pelo diretor-tesoureiro do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Luís Alberto Moraes Novaes, durante o Encontro realizado na região do Corixão, este mês, no Pantanal da Nhecolândia.
Segundo o diretor da Famasul, com um rebanho que ultrapassa 3,6 milhões de cabeças, o Pantanal é uma expressão da qualidade pecuária devido ao produtor rural pantaneiro, que sempre teve a pesquisa e a tecnologia sustentável como aliadas. “Nós aproveitamos este encontro para apresentar como está o atual cenário pecuário e mostrar o nosso trabalho em prol dos interesses dos produtores dessa região. A preservação está diretamente aliada à viabilidade econômica”.
O encontro também teve a participação do presidente do MNP – Movimento Nacional de Produtores, Rafael Gratão. “Este evento mostra a importância do homem do campo para a preservação do Pantanal”, destacou. Do mesmo modo, o professor universitário e o produtor rural, Nilson de Barros, acrescentou: “É importante que o homem pantaneiro saiba que existem instituições que defendem seus interesses”.
Um dos destaques do encontro foi a apresentação do documentário Pecuária Pantaneira, que destaca o desenvolvimento com sustentabilidade e rentabilidade na criação de rebanhos.
