Novas tecnologias para milho safrinha são difundidas em Dias de Campo da Fundação MS

Foto: Divulgação

Durante todo o mês de junho, a Fundação MS realizou, em parceria com o Senar/MS, os tradicionais Dias de Campo Safrinha, em três municípios sul-mato-grossenses: Maracaju, Dourados e Bonito. Em média, cerca de 70 pessoas por município participaram das apresentações, cujo objetivo foi atualizar o produtor de milho sobre novas tecnologias que podem ser empregadas na cultura.

Para o engenheiro agrônomo Manoel Murilo Macedo Barbosa, da Copasul, as apresentações são importantes instrumentos de capacitação e atualização de conhecimentos. Ele afirma que é interessante para que o produtor possa ver, no campo, experimentos que podem ser colocados em prática. “Isso traz maior segurança quanto a escolha correta de tecnologias para cada região. Com isso, o produtor pode acompanhar os resultados e realizar um planejamento eficaz para sua lavoura”, comenta.

Em Bonito, o Dia de Campo também levou conhecimentos aos produtores. Conforme o vice-presidente do Sindicato Rural do município, Marcelo Bertoni, a ação é importante para sanar as principais dúvidas dos produtores. Para ele, “os dias de campo mostram que determinadas tecnologias podem ser boas para uma região, e para outras não, o que proporciona ao produtor uma escolha correta de materiais, com base no que a propriedade realmente precisa”, explica.

A Fundação MS também participou da sétima edição do Rally do Milho, em Naviraí. O evento, promovido pela Copasul, possibilitou a troca de experiências entre cooperados, técnicos e parceiros sobre novas tecnologias e desempenho de variedades de milho, além de visualizar estações e experimentos de pesquisadores. A programação incluiu visitas às fazendas Santa Maria e Santa Rosa, onde há experimentos com variedades de milho.

Conforme o pesquisador de fitotecnia milho da Fundação MS, André Lourenção, cerca de 60 híbridos de milho foram apresentados. O encontro foi uma oportunidade para que os representantes da cadeia produtiva pudessem conhecer as novas tecnologias existentes no mercado para o milho safrinha. “Dessa forma o produtor pode ter uma base para adquirir materiais corretos, podendo escolher os que mais se adaptam às condições de sua propriedade”, salienta.

Por meio do ensaio de população de híbridos, o participante pode observar a quais materiais respondem ou não ao aumento do número de plantas na área. O objetivo é que o plantio em taxa variável seja feito corretamente. Nestes ensaios, a Fundação MS testou diversos híbridos, variando o número de plantas por hectare entre 50 mil a 80 mil.

Outro assunto explorado foi o Consórcio de Milho com Capins. No total, 11 opções de capins plantados em meio ao milho foram apresentadas.

O tema adubação em milho safrinha também foi discutido, por meio da palestra realizada pelo pesquisador de manejo e fertilidade do solo, Douglas Gitti. Em pauta, estiveram questões sobre a nutrição das plantas, investimentos em adubação e época ideal para aplicação. O intuito é observar a resposta dos híbridos ao nitrogênio.

Em novembro, os resultados finais serão apresentados e o produtor poderá fazer um comparativo dos materiais que foram eficientes ou não, visando planejar a safrinha 2018. “É importante que o produtor acompanhe o evento para que veja os resultados destes materiais a campo. A combinação de híbridos é fator fundamental para que o produtor tenha um bom desempenho em sua lavoura”, conclui Lourenção.

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