Comemorado mundialmente no primeiro sábado do mês de julho, o Dia Internacional do Cooperativismo foi tema do discurso do líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Professor Rinaldo (PSDB), durante a sessão ordinária desta quarta-feira (28/6). O parlamentar, que é o coordenador da Frente Parlamentar de Defesa do Agronegócio e do Cooperativismo, também apresentou as principais ações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar para o fortalecimento do cooperativismo em Mato Grosso do Sul.
Segundo Professor Rinaldo, “as cooperativas possuem o compromisso com o desenvolvimento sustentável das comunidades, nos aspectos ambientais, sociais e econômicos”. Além do foco local, o modelo cooperativista busca resultados voltados para o empreendedorismo e autogestão, permitindo com isso um crescimento em escala. “As 300 maiores cooperativas do mundo representam sozinhas mais de U$ 2,5 trilhões de faturamento anual. O cooperativismo está presente em 100 países, envolvendo cerca de 1 bilhão de cooperados e gerando aproximadamente 250 milhões de empregos diretos. Esses números revelam o grande impacto que as cooperativas possuem na economia e a importância de dar suporte a essa iniciativa tão importante”, afirmou o deputado.
Existem hoje no Brasil, 6.655 cooperativas e mais de 13 milhões de associados. Em Mato Grosso do Sul, as 107 cooperativas, possuem 200 mil associados e são responsáveis pela geração de cerca de 7.000 empregos diretos, o parlamentar enfatizou que “68% dos municípios sul-mato-grossenses aderiram ao cooperativismo, o Governo do Estado elaborou um programa que busca um ambiente favorável para o desenvolvimento e fortalecimento desse setor”.
Conforme informações repassadas pelo Deputado Professor Rinaldo, as ações realizadas abrangem desde a capacitação de técnicos até prorrogação de benefícios fiscais. O Estado prevê a criação de um Comitê de Governança do Cooperativismo, a inclusão de cooperativas de crédito como operadoras de Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), a atração de cooperativas agroindustriais, o apoio à estruturação, a captação de recursos para pesquisa e a capacitação de colônias de pescadores para potencializar o associativismo.