Quando o assunto é tecnologia, ser o primeiro é o mais importante. Um bom exemplo disso são os carros autônomos e todo o sistema que envolve um dos grandes passos da indústria automobilística dos próximos anos. Todos querem ser os primeiros e, para isso, investem bilhões e bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento. Mas, segundo um estudo, isso será um desperdício para a maioria.
Segundo a consultoria AlixPartners, das centenas de empresas e parcerias feitas em busca do pioneirismo, apenas três ou quatro chegarão ao fim com objetivos atingidos. E o prejuízo não será apenas das empresas automobilísticas, mas também de algumas gigantes da tecnologia que podem investir alto no desenvolvimento da tecnologia, como a Apple.
Atualmente, são 50 grandes empresas que se destacam nesta “corrida”. Mas, só em 2016, foram formadas 195 parcerias para o desenvolvimento do carro autônomo, compartilhado e elétrico. Isso mostra a importância destes pilares para o futuro do automóvel. Quem for o primeiro (ou primeiros) será sempre a referência no assunto. Economicamente, isso significa que quem investiu muito dinheiro em pesquisa e não teve resultados terá que comprar de quem teve sucesso. Mais dinheiro para os cofres.
O estudo não mostra quem será o “grande vencedor”. General Motors e Volvo prometem seus autônomos para os próximos anos, mas a AlixPartners diz que os próximos oito anos ainda serão importantes. Até 2025, é projetado que os custos de produção de carros autônomos cairá cerca de 78% e que os carros elétricos atingirão os patamares dos carros a combustão em custos.