O Jornal Zero Hora publicou na segunda (10) que a GM anunciará em breve investimentos em sua fábrica de Gravataí, no Rio Grande do Sul. A unidade, que atualmente produz o Onix e o Prisma, com uma capacidade de 380 mil unidades por ano, passará por uma terceira expansão para começar a produzir um novo crossover compacto. Será, em outras palavras, o sucessor do Tracker, possivelmente chamado pelo mesmo nome.
Parte do chamado projeto GEM, para uma nova geração de compactos desenvolvidos na China, o novo crossover compacto é a explicação para o Tracker atual não ser fabricado no Brasil. Com a chegada do modelo novo, que antes estava previsto para 2019, o investimento em sua produção local não compensava.
Além do novo crossover, o projeto GEM (de Global Emerging Markets, ou mercados emergentes globais) inclui novos hatchback (para o lugar do Onix e do Sonic), sedã (para substituir Prisma, Sonic Sedan e Cobalt), minivan (para matar a Spin), e picape (finalmente aposentando a Montana).
Seriam 7 novos modelos, o que pode parecer estranho, mas conte com a gente: 1 hatch, 2 sedãs, 1 minivan (de 5 e 7 lugares), 1 picape e 2 crossovers, um convencional e um ao estilo cupê. Há quem fale em 8 por contar dois modelos diferentes nas minivans. Nem todos eles devem ser vendidos no Brasil. O nome do projeto será provavelmente o nome da nova plataforma. Possivelmente uma evolução da GSV.
Desenvolvido pela GM e pela chinesa SAIC, o projeto GEM dará origem a todos os modelos compactos da GM no mundo. Curiosamente, GEM pode ser lido como “gema”, em inglês, ou pedra preciosa. Condizente com os nomes que a General Motors costuma adotar, como Opala, Onix e, mais recentemente, com os projetos Jade e Âmbar.
No Brasil, a plataforma deve estrear em 2019, possivelmente com o substituto do Onix. A GM ainda não confirmou o investimento oficialmente, mas a colunista Marta Sfredo, também do Zero Hora, lembra que a quantia de R$ 1,5 bilhão se relaciona apenas ao que a GM vai colocar no negócio. Outras 5 empresas, 2 delas chinesas, devem colocar mais 20% deste valor na conta, o que levaria o investimento na região a algo próximo de R$ 2 bilhões.