Uber ou ter o próprio carro? Nos dias atuais, talvez muita gente já tenha feito esta pergunta. Diante do crescimento das grandes cidades e do ritmo frenético a que todo mundo que trabalha experimenta todo dia, a opção mais barata a princípio, o ônibus está deixando a vida mais complicada.
Depois dos ônibus, outras opções como os táxis são de longe a opção menos inviável. Apesar de algumas alternativas já usadas nas grandes cidades como os trens e metros, a criação e o uso de transportes alternativos como o Uber, tem se tornado mais frequente.
Mais rápido, simples e que pode estar disponíveis em qualquer lugar, este novíssimo meio de transporte que pode ser acionado por um aplicativo de celular está fazendo muita gente balançar na hora de optar por um carro próprio ou adotar o sistema como meio principal de transporte.
Neste sentido, os especialistas entram em cena e avaliam qual das alternativas pode vir a se tornar economicamente mais viável na vida de muita gente que depende do transporte público para se locomover em várias cidades.
Segundo a análise de alguns economistas, possuir um carro próprio ainda vale a pena, desde que o usuário o utilize com frequência, pois ainda assim os custos relativos à manutenção com o mesmo compensam o investimento.
Este investimento se justifica ainda quando o usuário mora em bairros bem distantes de aonde mora. A justificativa está no quilômetro rodado que é maior para quem utiliza o Uber.
Para quem mora e trabalha no mesmo bairro e se utiliza muito pouco o carro, realmente, manter este bem particular pode começar a pesar no orçamento doméstico. É o caso, por exemplo, de Diego Antunes, 29 anos, que trabalha como coordenador de banco na Avenida Paulista. Ele preferiu encarar um aluguel mais caro e foi morar perto do trabalho. Foi a chance certa para se livrar do carro.
O importante na hora de decidir pelo Uber ou em ter o carro próprio, segundo os especialistas em economia familiar, é colocar tudo na ponta do lápis e não deixar nenhum detalhe escapar na hora de usar a calculadora. Nesta hora, nada deve ser esquecido. Desde o custo com combustível, manutenção, depreciação do veículo a cada ano, incluindo até o que o proprietário deixa de ganhar em termos de aplicações financeiras. Dependendo do resultado, cada família deve estabelecer qual a margem de lucro mais adequada para se gastar com transporte e que não vá sacrificar outros interesses mais urgentes e necessários.