Pesquisa britânica divulgada recentemente apontou que a dieta livre ou com baixa quantidade de carboidratos pode aumentar em até cinco vezes a probabilidade de engravidar. De acordo com Vanderli Marchiori consultora em nutrição da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITRIGO) não é o carboidrato que interfere diretamente na fertilidade. “O nutriente não é vilão. Muitas mulheres têm a insulina muito alta (quantidade de açúcar no sangue) ou endometriose, dois fatores que podem alterar a produção de estrógeno e testosterona, hormônios que preparam o útero para receber a gestação”, explica.
A especialista ressalta que o mais correto nesses casos é reduzir o consumo de açucares livres, geralmente adicionado artificialmente à comida ou bebida ou em alimentos como mel, não do carboidrato. “O excesso desse nutriente está ligado diretamente à produção de insulina porque são absorvidos rapidamente pelo nosso organismo”, explica.
Para Vanderli o importante é sempre comer com equilíbrio e independente de qual for o nutriente, se for ingerido com exagero não irá ser benéfico para o organismo. “O ideal é se alimentar com um pouco de cada grupo alimentar: vegetais, proteínas e carboidratos. O essencial é termos o controle da nossa mente para não comermos compulsivamente e prejudicar nossa saúde”, acrescentou.