Motorista perde controle da direção e atropela 17 pessoas em Copacabana (RJ)

Foto: Agência Brasil/Cortesia

A Polícia Militar do Rio de Janeiro divulgou na manhã desta sexta-feira (19/01), a informação de que policiais da corporação, juntamente com militares do Corpo de Bombeiros, foram acionados para atender a um grave acidente em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.

De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM), o acidente aconteceu na noite desta quinta-feira (18/01), por volta das 20h15min (horário de Brasília), na Praia de Copacabana, e envolveu um veículo de passeio dirigido por um homem de 41 anos, e que levava uma moça como passageira.

Segundo os dados que constam no Boletim de Ocorrência (BO), os quais foram repassados à imprensa, o motorista perdeu o controle da direção e saiu da pista, ‘invadindo’ a praia. Ao todo, 17 pessoas foram atropeladas, inclusive um bebê que morreu no local.

Equipes de emergência foram acionadas e rapidamente chegaram ao local do acidente, que foi isolado. A via pública foi interditada para permitir o socorro às vítimas.

Policiais militares e os bombeiros foram os primeiros a chegar ao local, tendo logo em seguida chegado os policiais civis e os paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de que o motorista teria deixado o local do acidente antes da chegada dos policiais e dos bombeiros.

Testemunhas disseram que viram o carro ‘voando’ por cima da calçada, parando nas areias da Praia de Copacabana. Várias cadeiras, guarda-sóis e barracas foram derrubadas.

No carro foram encontrados frascos de remédio que demonstram que o motorista ou a passageira sofria ataques epiléticos. O exame de alcoolemia feito no motorista mostrou que ele não havia ingerido bebida alcoólica.

A investigação sobre as causas do acidente está sob responsabilidade da 12ª Delegacia de Polícia Civil. O delegado responsável, Gabriel Ferrando, disse na manhã de hoje que provavelmente o motorista teria tido um ataque epilético, fazendo-o perder o controle da direção. “Tudo indica homicídio culposo”.

Ainda segundo o delegado Gabriel Ferrando, esta é a principal linha de investigação sobre o acidente, mas ele ressalta que outras possibilidades ainda não estão totalmente descartadas.

Até o momento, a avaliação do delegado é de que o crime foi um homicídio doloso, ou seja, quando não há a intenção de matar. O motorista deve responder ao processo em liberdade.

O delegado garante que a vida pregressa do motorista está sendo totalmente investigada, e que pretende ouvir os responsáveis pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para saber se ele possuía uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida.

Em nota divulgada à imprensa, o porta-voz do Detran informou que o motorista teria sonegado a informação de que sofria de ataques epiléticos.

Com informações da Assessoria de Comunicação do CGPM/RJ e da Agência Brasil

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