Um tiroteio ocorrido na noite deste sábado (27/01), por volta das 21h15min (horário de Brasília), no Bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, causou a morte de uma pessoa e deixou outras três feridas. As circunstâncias do crime ainda são desconhecidas.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM) do Rio de Janeiro, o tiroteio ocorreu quando policiais militares realizavam uma perseguição a traficantes da Favela da Rocinha, em São Conrado, tendo os criminosos efetuados os primeiros disparos.
No momento do tiroteio, um bloco de carnaval estava se preparando para a dispersão quando um homem, que trabalhava como garçom, foi atingindo por um tiro. Ele não resistiu e morreu no local, antes mesmo da chegada das equipes de resgate.
Outras duas pessoas, dois policiais militares e uma jovem que estava em um veículo de transporte por aplicativo, também foram alvejados, mas todos foram socorridos e levados para hospitais da região.
Policiais militares que participaram da operação, e que pediram para não serem identificados, disse que no momento da perseguição os traficantes estavam se dirigindo para o Morro da Formiga, quando foram abordados.
Houve uma intensa troca de tiros, que aconteceu a poucos metros de distância do local onde acontecia a dispersão do bloco de carnaval.
Os policiais militares e os traficantes estavam em viaturas e o tiroteio ocorreu na Rua Conde de Bonfim, uma das principais vias do bairro.
O garçom trabalhava no Bar do Pinto e foi atingido por uma bala perdida, já que as autoridades policiais não sabem dizer de qual arma partiu o disparo fatal. As armas dos policiais serão periciadas.
A passageira que estava no transporte alternativo foi atingida no braço e um dos policiais na perna. Já o outro policial militar foi atingindo na perna e no ombro.
A Assessoria de Comunicação do CGPM/RJ informou agora a pouco que um dos policiais foi levado para o Hospital Federal do Andaraí e o outro para o Hospital Central da Polícia Militar. Ambos se encontram fora de perigo.
Testemunhas relataram que no momento do tiroteio houve pânico e que muitas pessoas saíram correndo desesperadas. Elas disseram que durante a perseguição o carro onde estava a jovem teria sido usado como escudo pelos suspeitos, que estavam armados com fuzis.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CGPM/RJ