Uma cidade com população de 615 mil habitantes poderia ser abastecida por um ano com o volume de água procedente de reuso na Petrobras em 2017. Um total de 25,4 milhões de metros cúbicos, que não precisou ser captada em corpos hídricos. Este e outros dados relativos à gestão de recursos hídricos e efluentes da companhia integram o relatório Água na Petrobras, que foi lançado nesta terça-feira, 20/3, durante o Fórum Mundial da Água, em Brasília. O documento também está disponível para download no site da Petrobras em português e em inglês.
Através da gestão de recursos hídricos, a empresa tem buscado constantemente utilizar a água de forma racional, conciliando o suprimento necessário para suas operações com a conservação dos corpos hídricos. “O relatório detalha o uso da água na companhia, nossas ações de engajamento e de racionalização para o uso da água, além de algumas iniciativas inovadoras para a gestão de recursos hídricos”, explica Carlos Gonzalez, gerente de biodiversidade e recursos hídricos da Petrobras.
Um dos destaques da publicação é o Data Hidro, o Sistema Corporativo sobre Recursos Hídricos e Efluentes da Petrobras. O sistema tem como objetivo formar um banco de dados sobre recursos hídricos e efluentes, facilitando o gerenciamento das informações de forma integrada e descentralizada e atuar como uma ferramenta de suporte ao planejamento do uso racional da água na companhia. Nele são registrados os dados quantitativos e qualitativos das correntes hídricas de entrada e saída de nossas unidades operacionais, os valores cobrados pelo uso da água, informações sobre profissionais da Petrobras que atuam na área de recursos hídricos e efluentes e sobre os projetos e sistemas de tratamento e reúso de água e efluentes.
Para assegurar o acesso ao suprimento necessário de água para a continuidade de suas atividades de forma sustentável, a Petrobras também utiliza uma ferramenta pioneira: o Índice de Risco de Escassez Hídrica (IREH). Desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o índice permite mapear e avaliar a exposição das instalações da companhia a riscos de escassez hídrica, possibilitando o melhor direcionamento de estudos e de medidas de mitigação.
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