Um dos maiores problemas enfrentados pelos produtores rurais são os carrapatos e as moscas do chifre. Os parasitas atacam os rebanhos massivamente, debilitando a saúde do animal, interferindo diretamente na produtividade e na lucratividade do pecuarista. De acordo com publicação recente do jornal Dia de Campo, somente a mosca-do-chifre causa prejuízo de U$ 150 milhões ao ano aos produtores brasileiros.
Nesta época do ano, onde na maior parte do Brasil o clima é quente e úmido, há grande proliferação do problema e o controle eficaz é imprescindível. “Esse período é propício para eclosão dos ovos dos parasitas nas pastagens, onde há maior infestação nos animais. É um período muito difícil para o produtor, que demanda contratação de mão-de-obra adicional e retirada do gado do pasto para tratamento no curral. Essa situação gera estresse, ocasionando perda de peso dos animais e até risco de perda de animais”, explica a médica-veterinária e diretora da Sigo Homeopatia, Dra. Mônica Souza.
A médica veterinária destaca ainda o quanto os animais sofrem com o ataque de parasitas. “O rebanho pode ser contaminado por babesiose, tristeza parasitária e febre. Produtores de leite têm o produto condenado e de tanto coçar, o couro fica muito ferido”, relata, comentando ainda que, além dos bovinos, os cavalos utilizados na lida no campo também são vítimas de moscas e carrapatos.
Ao produtor o prejuízo financeiro pode ser muito grande, pois além do gasto com inseticidas, mão-de-obra e manejo e possibilidade de perda dos animais, seus produtos podem ser condenados devido o uso de aditivos químicos para o controle dos parasitas. “O controlador utilizado em geral são os biocidas, ou seja, controle químico, o que se tornou grande desafio aos parasitologistas já que as moscas, carrapatos e outros parasitas estão mais resistentes aos produtos, reduzindo sua eficácia. Esse tipo de tratamento mata o parasita, mas não evita nova proliferação e a carne, leite e derivados podem ficar condenados caso seja encontrado algum percentual de produto químico”, exemplifica Dra. Mônica Souza.
Homeopatia na redução de custos e eficácia no tratamento – Nesse momento, a homeopatia veterinária surge como grande aliada do produtor e do rebanho. Atuando também com foco na prevenção, ela combate o carrapato além de evitar sua proliferação, já que o parasita não consegue completar o ciclo reprodutivo, evitando assim que as fêmeas botem novos ovos e novas larvas nasçam. Ainda fortalece o sistema imunológico do animal, fazendo com que os ataques parasitários tenham menos impacto em sua saúde.
“Colocamos os animais em uma situação de menor exposição aos produtos químicos. Sem o suporte homeopático, os banhos químicos são aplicados uma vez a cada 20 dias e com apoio da homeopatia, esse número cai para duas vezes ao ano. Além disso, a homeopatia ter fácil administração, é misturada junto ao suplemento mineral, não envolve estresse, animal não se expõe a agulhadas ou dor, não há manejo de curral para o produtor, além do custo muito mais baixo, garante que não haverá qualquer resíduo na carne ou leite. São só benefícios”, avalia Dra. Mônica Souza.