Um incêndio de médias proporções atingiu e destruiu parcialmente na manhã deste domingo (22/04) em Campinas, no litoral do Estado de São Paulo, uma fábrica que trabalha com tratamento de metais. N]ao há informações sobre vítimas (fatais e/ou feridos).
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM) de São Paulo, as chamas começaram por volta das 07h15min (horário de Brasília) de hoje, em uma fábrica que fica localizada na Rodovia SP-330, mais conhecida como Rodovia Anhanguera. As causas do incêndio ainda são oficialmente desconhecidas, mas já estão sendo investigadas.
No momento do início do fogo apenas os seguranças estavam no local e foram eles que acionaram as equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, que rapidamente chegaram ao local. As vias de acesso a fábrica foram todas bloqueadas e somente viaturas oficiais puderam passar.
O proprietário da Empresa Super Zinco Tratamento de Metais, Fabrício Rigitine, disse em entrevista que o fogo atingiu uma área do galpão na Chácara São Martinho, que não estava em atividade. No entanto, ele disse que havia máquinas e equipamentos no local, que foram parcialmente danificados pelo fogo e pela água.
Dentro do galpão também havia equipamentos contendo plásticos, que são materiais altamente inflamáveis, fazendo com que o fogo se alastrasse rapidamente.
Fabrício Rigitine disse ainda que a fábrica estava fechada e que não havia ninguém no local. Ela é especializada em aplicar banho de cromo em peças de metal.
O proprietário acredita que poderá retomar as atividades na tarde desta segunda-feira (23/04), depois que o local foi liberado pelo Corpo de Bombeiros.
Fabrício Rigitine ainda não calculou o prejuízo e não informou se a indústria possuiu ou não seguro contra perdas e danos.
Ao todo foram deslocados para a região quanto viaturas do Corpo de Bombeiros, cuja prioridade foi o de combater as chamas e evitar a contaminação do solo em virtude do vazamento de produtos químicos e tóxicos.
Os trabalhos de combate às chamas duraram cerca de três horas e, após, os bombeiros realizaram o trabalho de rescaldo, com o objetivo de evitar que novos focos de fogo surgissem no local.
Equipes da Defesa Civil e da Companhia Estadual Ambiental (Cetesb) também estiveram no local avaliando os danos em imóveis próximos e, sobretudo, danos ambientais do solo e de córregos próximos.
Até o momento não há relatos de danos em imóveis localizados nas proximidades da fábrica.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CGPM/SP