Mostrar Campo Grande através do cinema feito por cineastas locais é o objetivo principal do projeto “Campo Grande Na Tela”, desenvolvido pela Marruá Arte e Cultura. Por meio dele, os jovens de instituições de ensino também conhecem os produtores e atores que participam dessas produções na telona e em debates que acontecem depois das exibições.
O projeto chega a sua quarta mostra, nesta segunda (23) às 16h e terça-feira (24) às 19h, exibindo filmes na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), para apresentar essas obras aos alunos do curso de Artes Cênicas e a quem mais estiver interessado em participar.
Serão exibidos os curtas: Glauces, de Joel Pizzini; Estação, de Aurélio Marques; Memórias de Luz, de Farid Fahed; Tia Eva, de Vânia Duarte; Nova Lima Mil Pecados, de Ivair Dantas; Cortes, de Roberto Leite; A Outra Margem e De Tanto Olhar o Céu Gastei Meus Olhos, de Nathalia Tereza; Marco Aurélio, de Ivan Molina Velasquez; Preto e Branco, de André Knoner; Conceição dos Bugres, de Cândido Alberto da Fonseca; Enterro, de Fábio Flecha; e A TV Está Ligada, de Essi Rafael.
Após as exibições acontece roda de conversa sobre como é fazer cinema em Campo Grande. No primeiro dia participam o ator Pepa Quadrini e Rodrigo Camargo, roteirista e músico. Na terça é a vez da diretora de arte Maíra Espíndola e da produtora Tania Sozza conversarem com os alunos.
Para o ator Bruno Moser, que está presente em alguns dos curtas exibidos pelo “Campo Grande Na Tela”, o projeto cumpre duas funções: ajudar na divulgação dos produtos audiovisuais da Capital e associar a difusão deste material dentro de instituições de ensino para que os estudantes saibam que existe filmes sendo feito aqui.
“Assim podem se reconhecer, seja a partir da história contada ou através dos personagens e dos lugares mostrados. Eles acabam criando uma visão do que é cultura em Mato Grosso do Sul e de quebra inspira novas gerações de atores e produtores culturais”, acredita ele que esteve na primeira mostra na Escola Municipal Arlindo Lima.
O ator Espedito Di Montebranco, convidado para participar do debate na terceira mostra na Escola Municipal Hércules Maymone, também acha importante estar frente a frente com os alunos. “É sempre um prazer estar dentro das escolas, é como plantar sementes. Olhando nos olhos dos alunos você percebe, mesmo não sabendo o que eles serão daqui 10 anos, que um ou outro tem um brilho no olhar que o levará para a cultura. Isso me alegra muito e dá mais vontade de fazer o que faço”, afirma.
A próxima instituição a receber o projeto será a Escola Municipal Consuleza Margarida Maksoud Trad, que fica no bairro Estrela Dalva. Por lá a mostra acontece no dia 3 de maio, às 9h e dia 4 de maio às 15h.
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