Instituto Gabriel Medina compete com 23 atletas na abertura do Hang Loose Surf Attack, em Ubatuba

Entre os destaques da equipe estão Daniel Adisaka, Caio Costa, Guilherme Fernandes e Sophia Medina.

Equipe do IGM indo para Ubatuba – Crédito: Aleko Stergiou

Assim como no ano passado, o Instituto Gabriel Medina (IGM) terá presença marcante no Hang Loose Surf Attack 2018, o circuito paulista de categorias de base, que tem grande tradição na revelação de novos valores do surf brasileiro. Na etapa inicial, de sexta-feira a domingo (18 a 20), na Praia de Itamambuca, em Ubatuba, serão 23 atletas, que viajam em equipe, com transporte, alimentação e hospedagem custeadas através da Lei de Incentivo ao Esporte, do Ministério do Esporte.

Entre os destaques do time estão Daniel Adisaka, atual campeão paulista sub16, Caio Costa, Guilherme Fernandes e Sophia Medina, que este ano já fizeram bonito com títulos no Rip Curl Grom Search, outro importante campeonato de base do Brasil e também referência na formação de jovens talentos. “Temos 23 surfistas confirmados e a possibilidade de aumentar esse número com alguns atletas como alternates”, afirma o coordenador técnico do IGM, Alex Leco.

“Estamos confiantes, principalmente pelo bom começo de temporada, nas três competições oficiais que aconteceram, as duas etapas do Grom Search e a abertura do Municipal de São Sebastião”, complementa o técnico, ressaltando que os atletas vêm de um período de treinamento físico intenso, visando a sequência de eventos marcados do final de maio até julho.

Surfista Caio Costa – Crédito: Aleko Stergiou

“Com base nisso, a expectativa é muito boa, mas lógico que só se torna realidade com o trabalho sendo continuado dentro da competição. Não adianta uma grande preparação, se abandonar o que foi feito diariamente. Um ponto positivo que pode nos ajudar muito são os atendimentos recentes com o psicólogo do esporte, que passou a atuar no IGM, dando preparação e acompanhamento mental aos atletas”, reforçou Leco.

Entre as atrações do evento de abertura está a estreia da feminina sub16 e Sophia Medina chega como uma das grandes cotadas, depois de faturar o título nacional do Grom Search. Júlia Duarte é outro nome forte na categoria. Caio Costa que já foi campeão estadual também chega confiante para uma boa apresentação, assim como Daniel Adisaka, que conhece muito bem o pico de Itamambuca.

Surfista Caio Costa – Crédito: Aleko Stergiou

RETROSPECTO 2018 – Neste ano, o IGM levou sua equipe para três disputas e foi muito bem representado. No Rip Curl Grom Search, foram três títulos, dos quatro em disputa, com uma festa na etapa final, faturando três vitórias e 10 atletas do Instituto entre os 16 finalistas.

Sophia Medina faturou na feminina (sub16) e garantiu a vaga para a final mundial do evento em 2019; Caio Costa foi o campeão da iniciante (sub14) e ainda o terceiro na categoria acima, a mirim (sub16) e, para completar a festa, Guilherme Fernandes levou na grommet (sub12), com 100% de aproveitamento.

Surfista Guilherme Fernandes – Crédito: Aleko Stergiou

Já no Sebastianense, “em casa”, foram nada menos que cinco vitórias, duas delas com Caio Costa, o grande nome do evento, competindo nas categorias acima da sua, a mirim (sub16) e a júnior (sub18). Também comemoraram as vitórias Rodrigo Saldanha, na iniciante, Murillo Coura, na estreante (sub12) e Júlia Duarte, na feminina. Em algumas disputas, o domínio foi amplo, como na iniciante (sub14) com os quatro finalistas, sendo que dos 12 melhores, dez são do projeto, com domínio total desde a semifinal. Na júnior (sub18) outra decisão 100% dos atletas que treinam no IGM.

Localizado na praia de Maresias, em São Sebastião, exatamente onde Gabriel Medina aprendeu a surfar quando criança, o IGM foi inaugurado no dia 31 de janeiro de 2017 e logo no dia seguinte, os atletas convidados já estavam na sede do projeto, iniciando os treinos. O projeto é o sonho realizado do primeiro brasileiro campeão mundial de surf, que oferece para jovens talentos do surf a mesma estrutura de preparação física e técnica do ídolo do surf, acrescentada de aulas de inglês, em parceria com a Wizard, e tecnologia, com a Microsoft. Os atletas treinam no contraturno da escola e também ganham uniformes, alimentação, apoio nos campeonatos e atendimento médico (inclusive fisioterápico) e odontológico.

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