Há seis anos o Google colocou o seu primeiro carro autônomo na rua. Desde esse dia o modelo, que já rodou mais de 2,8 milhões de quilômetros, se envolveu em 11 acidentes. Mas nenhum foi por culpa da tecnologia utilizada para conduzir o veículo. No total foram sete batidas na traseira do automóvel, duas na lateral e uma envolvendo um motorista que cruzou o farol vermelho. As colisões foram leves e não teve feridos.
De setembro do ano passado até hoje foram quatro acidentes, que provocaram o questionamento da segurança dos carros autônomos. Segundo a marca, a culpa foi falha humana e não técnica.
Para o Google existem dois pontos que sustentam a importância de continuar a testar e desenvolver os autônomos. Os sensores e logaritmos do carro erram menos que uma pessoa. Essa tecnologia é mais eficiente e consegue ser mais atenta que motoristas tradicionais.
Existe uma comparação entre a propensão de erros dos seres humanos e do sistema que garante mais segurança para os passageiros de um carro autônomo. Além disso, a marca fez uma pesquisa sobre comportamento de trânsito, com isso o carro consegue se antecipar de possíveis falhas na condução.
O Google pretende continuar desenvolvendo os veículos autônomos, demonstrando que é capaz de diminuir o número de pessoas feridas e mortas em acidentes. Recentemente, o diretor de engenharia da marca, Ray Kurzweil, afirmou que os modelos autônomos são inevitáveis para o futuro. Para ele, esse carro também permitirá que os condutores façam algo produtivo em seus períodos de viagens.