Conhecida como um meio de cura desde a antiguidade, a água aquecida é um recurso terapêutico eficaz para aliviar a dor, relaxar a musculatura e otimizar a circulação sanguínea, além de possuir um efeito calmante. Se unirmos estas vantagens com a fisioterapia, temos um modo aprimorado de tratamento, recuperação e prevenção de doenças e lesões – a hidroterapia. Diferente da hidroginástica, onde o foco é o exercício físico sem impacto, a hidroterapia consiste em exercícios fisioterápicos realizados na água, com o objetivo de prevenir e tratar algumas doenças, reabilitando o indivíduo e recuperando a capacidade funcional.
Devido às propriedades da água, é possível reduzir a carga provocada pelo peso do corpo sobre as articulações e ossos, ao mesmo tempo em que se mantém a resistência, sem provocar lesões em outros locais do corpo.
Essa aplicação representa um dos melhores componentes para a recuperação de pacientes no pós-trauma e, aplicada isoladamente ou associada a sessões de fisioterapia em salão, pode aumentar muito a qualidade e agilidade na reabilitação. Diferente da hidroginástica, que é aplicada por um profissional da educação física, a hidroterapia é realizada por um fisioterapeuta.
Marluce Borges Craveiro, fisioterapeuta da Clínica Orthos, explica que na hidroterapia é possível aplicar no paciente um tratamento de reabilitação em várias áreas como neurologia, ortopedia, reumatologia, gestacional, entre outras. “O fato de a água deixar o paciente sem peso por meio da flutuação, facilita os movimentos, onde o paciente consegue realizar atividades que talvez fora dela, não conseguiria”, explica.
A Orthos se destaca no mercado por seguir uma filosofia de trabalho orientada para a reabilitação integral do corpo, e além da estrutura completa no local, minimizando a necessidade de deslocamento dos pacientes, possui um setor e profissionais especializados nesse segmento.
Ainda segundo Marluce, a hidroterapia é eficiente inclusive, em pacientes em pós-operatórios. “O paciente que realizou uma cirurgia no joelho ou no quadril, por exemplo, e que está com dificuldades em retornar a uma marcha mais eficiente se beneficia muito da hidroterapia já que dentro da água conseguimos antecipar os movimentos, para quando ele conseguir andar fora da piscina, já tenha equilíbrio, coordenação motora e força muscular” explica.
Esse é o caso de Marcelino da Costa Mendes, que há dois meses faz tratamento de fisioterapia aliado à hidroterapia. Aos 77 anos, o aposentado foi maratonista em sua juventude e com o passar do tempo, sentia dores fortes no joelho. Além disso, o ex-bancário também sofreu um rompimento no tendão do bíceps, que em um primeiro diagnóstico médico, era necessário realizar um procedimento cirúrgico. Em poucas sessões já obteve melhoras no joelho e bíceps. “Em menos de três meses já não sinto dores no joelho e consigo caminhar melhor. Estou muito feliz com os resultados”.
Horas seguidas em carga de trabalho também pode ocasionar dores ou lesões por esforço repetitivo (LER). Daniela Rocha é servidora pública e trabalha cerca de 8 horas por dia em frente ao computador. Começou a sentir dores na região cervical. Foi orientada pelo médico a iniciar um tratamento com fisioterapia, porém após 10 sessões, as dores ainda permaneciam com incômodos. A hidroterapia foi a próxima alternativa. “Em duas sessões, já senti a diferença. O contato com água juntamente com o tratamento realizado com o fisioterapeuta foi como tirar a dor com a mão. Não botava fé, mas realmente foi tanta a diferença que passei a indicar para meus amigos. Tem sido muito eficaz”.