Em Minas Gerais, 18 trabalhadores rurais foram resgatados pelo Ministério do Trabalho de fazenda que tinha dois dos mais prestigiados de selo de qualidade do mundo. Vivendo em alojamentos coletivos sem água tratada, eles trabalhavam de segunda a segunda sem receber pelos feriados ou domingos trabalhados. “Tinha muito morcego e rato. A gente comprava comida e os ratos comiam”, diz uma ex-trabalhadora da fazenda.
A fazenda Córrego das Almas tinha o selo UTZ, suspenso após questionamentos da Repórter Brasil, e a certificação C.A.F.E. Practices, selo da Starbucks em parceria com SCS Global Services. A Starbucks disse que não comprou da fazenda e que a sua certificadora vai investigar o caso.