Hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui, frequentemente exigindo que os outros se comportem dentro de certos parâmetros de conduta moral que a própria pessoa não exerce.
O ato hipócrita pode vir de um conhecimento do que tem que ser feito ou do que é certo mas não se traduz na prática. Nem sempre esse ato é por maldade.
Sabemos o que é certo e o que é errado e, cognitivamente, o que é necessário para atingir algo almejado. Por isso, só determinamos hipócrita aquele que fala o que tem que ser feito, mas não faz. Ou seja, ele sabe o caminho, mas não o segue por questões de bloqueio psicológico, falta de tentativa ou por simplesmente não querer.
É o famoso ‘faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.’
O hipócrita pode ser uma pessoa que precisa de ajuda psiquiátrica para buscar a solução para o que ele sabe ser certo e não consegue fazer.
Quem define o que é certo ou errado? Na realidade tememos a rejeição da massa. O certo pode prejudicar a alguns e ajudar a maioria mas, quem quer prejudicar a qualquer um? O certo pode afetar a um e ajudar um todo. Mas quem quer prejudicar a um?
Gosto de usar o exemplo da guerra. Muitos evitaram combater a Alemanha de Hitler para evitar a morte de alguns. Mas, ao protelar a guerra, deixaram que morressem milhões. Queremos a paz, mas para ter paz pode ser necessário fazer a guerra.
Ou seja, o correto agora pode não ser o correto depois ou o correto para o depois pode ser o que parece ser errado agora. Na guerra uns morrem para que milhares vivam. Na vida, nos sacrificamos hoje para que tenhamos uma melhor sociedade no futuro.