Abertura Nacional da Colheita da Soja reúne mais de 900 pessoas em Ponta Porã

Evento realizado pela Aprosoja/MS e pelo Senar/MS contou com a presença de lideranças nacionais.

Foto: Divulgação

“Somos imprescindíveis para o desenvolvimento do País”. A afirmação é do presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, durante a abertura nacional da colheita da soja, safra 2016/17, realizada nesta quinta-feira (26), em Ponta Porã, na Agropastoril Jotabasso. A previsão é que a colheita totalize 7,8 milhões de toneladas no Estado.

A iniciativa acontece anualmente e, nesta edição, é uma parceria da Aprosoja Brasil (Associação dos Produtores de Soja do Brasil), Canal Rural, Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS) e Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), reuniu mais de 900 pessoas de várias regiões do Brasil, assim como lideranças rurais e políticas. “Em 2017, comemoramos 40 anos da fundação da Famasul. Neste período, vemos o avanço do nosso Estado e setor diretamente atrelado ao lado empreendedor do produtor rural”, acrescentou Saito.

Durante o evento, o presidente da Federação falou do papel chave do setor produtivo diante da sociedade brasileiro. “Nosso grande desafio é como comunicar o excelente trabalho que fazemos. Segundo a FAO, devemos aumentar em 80% a demanda de alimentos até 2050, sendo que para atingir esta meta o Brasil tem um papel fundamental”.

Segundo o presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto, nos últimos 7 anos a agricultura avançou 44% da área levando avanço para as cidades, colocando em prática as tecnologias apresentadas pelas fundações de pesquisas e aumentando a competitividade dos produtores rurais. “O agro mantém a balança comercial, aumenta emprego e equilibra o país. Para que continuemos neste ritmo, as instituições que defendem o agro são fundamentais para que o setor continue avançando assim como tem sido”, salientou.

Em seguida, o presidente da Aprosoja Brasil, falou dos obstáculos da agricultura brasileira. “O problema agronômico ainda está no aumento da produtividade. Apesar de muitos avanços com a tecnologia, essa ainda é a nossa busca. Os custos chegam muito próximos da produtividade. E com isso nossos filhos não estão mais querendo mais ir para sucessão familiar”.

Para o ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki, que participou do evento representando o ministro, Blairo Maggi, a união do setor é fundamental para que o País cresça ainda mais. “O setor produtivo é muito importante e é necessário esteja organizado. O plano Agro +, por exemplo, só foi possível sua elaboração porque ouvimos os produtores rurais, por intermédio das associações e federação”.

Lançado em agosto do ano passado, o Agro + visa diminuir a burocracia do meio rural, com tem três objetivos: transparência e parcerias, melhoria do processo regulatório e normas técnicas e facilitação do comércio exterior.

Já o senador, Waldemir Moka, reforçou a importância da agricultura para o crescimento local, estadual e nacional. “Onde tem agricultura forte, o comércio é forte e o emprego está sendo gerado. Graças ao agronegócio, a balança comercial do País registrou um superávit de R$ 54 bilhões”. Opinião reforçada no discurso da deputada federal, Tereza Cristina Côrrea Costa Dias: “Aqui nós temos um show de tecnologia, mostrando a capacidade do agro que é a locomotiva do Brasil”.

Participaram do evento, a governadora em exercício de MS, Rose Modesto; o diretor executivo do Sistema Famasul, Lucas Galvan; o superintendente do Senar/MS, Rogério Beretta, o diretor tesoureiro da Federação e presidente da Fundação MS, Luís Alberto Moraes Novaes; o chefe geral da Embrapa Gado de Corte, Cleber Soares e secretário de Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, do Hélio Peluffo, prefeito de Ponta Porã, entre outras lideranças.

Também estiveram presentes os presidentes dos sindicatos rurais: Hemerson Israel dos Santos, de Nova Andradina; Maria Neide Casagrande Munaretto, de Tacuru; Leandro Mello Acioly, de Bela Vista; Claudio Antonio Straliotto, de Nioaque; Juliano Schmaedecke, de Maracaju; Edy Elaine Biondo Tarrafel, de Ivinhema e Novo Horizonte do Sul; Luciano Cargnin Manfio, de Rio Brilhante; Lúcio Damália, de Dourados; Altamir José Ramos Fonseca, de Batayporã; André Cardinal Quintino, de Ponta Porã; Julio César Bortolini, de São Gabriel do Oeste e Valter Dalla Valle, de Vicentina.

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