Ulysses Serra, escritor e acadêmico que foi fundador da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, terá busto em bronze inaugurado e eternizado na ASL em solenidade a ser realizada terça-feira (08/05), a partir das 19h30min. Oferecida pela família Serra, a escultura – confeccionada em bronze pelo artista Marcos Rezende – será posicionada no hall de entrada da Academia, cuja sede se situa na Rua 14 de Julho, 4653, nos Altos do São Francisco, em Campo Grande. Com presenças de acadêmicos, familiares e convidados, a solenidade é aberta ao público e contará na sua pauta com homenagens a Ulysses Serra, culminando com o ato de descerramento do busto.
Em 30 de outubro de 1971, Ulysses Serra fundou, juntamente com os escritores Germano Barros de Sousa e José do Couto Vieira Pontes, a Academia de Letras e História de Campo Grande, que originou a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, a mais alta e representativa entidade literária do Estado. O escritor Ulysses Serra nasceu em Corumbá, em 1º de setembro de 1906. Aos dezessete anos de idade veio com seus pais para Campo Grande. Em 13 de outubro de 1971, lançou em Campo Grande o seu antológico livro “Camalotes e Guavirais”, obra referencial na literatura regional. Faleceu em 30 de junho de 1972, no Rio de Janeiro – seu corpo foi transportado para Campo Grande e velado na Câmara Municipal.
A relação original dos pioneiros nomes que compuseram a Academia foi assim constituída: Ulysses Serra, Germano Barros de Souza, José Couto Vieira Pontes, J. Barbosa Rodrigues, Otávio Gonçalves Gomes, Júlio Alfredo Guimarães, Hugo Pereira do Vale, Antônio Lopes Lins, Jorge Antonio Siufi, Abel Freire de Aragão, Inah Machado Metelo, Maria da Glória Sá Rosa, Henedina Hugo Rodrigues, Oliva Enciso, Demosthenes Martins, Paulo Coelho Machado, Luiz Alexandre de Oliveira, Mariano Cebalho, Ângelo Venturelli, Alcindo Figueiredo, Félix Zavattaro, José Manoel Fontanillas Fragelli, Luiz Sá Carvalho, Licurgo de Oliveira Bastos e Rui Garcia Dias.
Adotando rigorosos e abalizados critérios para a habilitação e eleição de seus membros, com 40 Cadeiras vitalícias, aos moldes da ABL, a ASL registra ao longo da sua existência uma história marcante voltada para a defesa da língua portuguesa e o cultivo da arte literária, zelando e incentivando todas as derivações da cultura nacional e estadual.Recentemente, a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras inaugurou sua nova sede na Capital – com fachada em colunas metálicas e frontais ‘paredes de vidro’, biblioteca, salas de reunião e amplo auditório. O prédio possui arrojado estilo de vanguarda, sendo uma das mais modernas sedes de academias estaduais de letras do país. A fachada da Academia faz alusão a uma ‘floresta do conhecimento’ (formada simbolicamente por ‘lápis brancos’ que eventualmente se colorem com efeitos de luzes projetadas de holofotes multicores).
Atualmente com três cadeiras vagas – a cadeira 1, vaga por Manoel de Barros; a 31, vaga por Hildebrando Campestrini, e a 38, vaga por Wilson Barbosa Martins -, a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras tem os seguintes acadêmicos: Abílio Leite de Barros; Abrão Razuk; Altevir Alencar; Américo Calheiros; Antonio João Hugo Rodrigues; Augusto César Proença; Elizabeth Fonseca; Emmanuel Marinho; Enilda Pires; Francisco Albuquerque Palhano; Francisco Leal de Queiroz; Geraldo Ramon Pereira; Guimarães Rocha; Henrique Alberto de Medeiros Filho; Hermano de Melo; Ileides Muller; José Couto Vieira Pontes; J. P. Frazão; Lélia Rita de Figueiredo; Lucilene Machado; Maria Adélia Menegazzo; Marisa Serrano; Orlando Antunes Batista; Oswaldo Almeida; Paulo Corrêa de Oliveira; Paulo Nolasco; Paulo Tadeu Haendchen; Pe. Afonso de Castro; Pedro Chaves; Raquel Naveira; Reginaldo Alves de Araújo; Rêmolo Letteriello; Renato Toniasso; Rubenio Marcelo; Samuel Medeiros; Theresa Hilcar e Valmir Batista Corrêa.
Fonte: Assessoria de Imprensa da ASL